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O Sr. Presidente: - Queira terminar, Sr. Deputado.

O Orador: - Sr. Presidente, eu queria fazer as três perguntas…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, deveria ter tomado isso em conta.

O Orador: - Vou tentar ser rápido, Sr. Presidente.
Segunda pergunta: Sr.ª Deputada, qual seria o preço dos combustíveis, neste momento, se o PSD governasse o País? Não respondeu ao Sr. Primeiro-Ministro, mas deve responder.
Faço-lhe só mais uma pergunta, para mim muito importante, à qual esta não hesite responder...

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, agradeço que seja conciso.

O Orador: - A senhora afirmou que governar em duodécimos era uma situação perfeitamente normal?! A senhora desconhece que governar em duodécimos é impedir o aumento da função pública?!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - É mentira!

O Orador: - O senhora desconhece que governar em duodécimos é impedir o aumento das pensões sociais?!

O Sr. Presidente: - Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Orador: - Gostava muito que me respondesse, Sr.ª Deputada.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Manuela Ferreira Leite.

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD) - Sr. Presidente, lamento que o tempo não me permita responder a todas as perguntas, mas vou, telegraficamente, responder…

O Sr. Manuel dos Santos (PS): - Responda à última, sobretudo!

A Oradora: - Se quer, posso começar por aí, mas vou começar um pouco atrás.
Sr. Deputado, contra a honestidade de afirmações, não aceito a mistificação de afirmações!

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - E o senhor começou logo por falar em aspectos que está a mistificar!
Eu não falo em catástrofe económica, falo, sim, que, se nada se fizer, entraremos em catástrofe económica!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Claro!

A Oradora: - E estou a tentar não «pôr trancas à porta» depois da «casa roubada».

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - Se os senhores aceitam que se deve «pôr trancas na porta» antes da «casa roubada», a verdade vai ser efectivamente essa. Portanto, não ponham as «trancas na porta» e verão como é…!
Depois, o Sr. Deputado tentou falar do orçamento rectificativo, dizendo que a sua não apresentação é um êxito. Ora, eu digo que é uma birra. E digo-o pelo seguinte: era preciso que nós não soubéssemos, pelo dia-a-dia, que todas as instituições estão sem dinheiro. Portanto, quando se fazem dívidas ou se paga ou se adiam os pagamentos para o próximo ano.
Não é preciso orçamento rectificativo para nada?!.... O senhor tem toda a razão, e o Sr. Ministro das Finanças também..., só que as dívidas são mais que muitas. Já não há dinheiro para pagar as ajudas de custo, os funcionários estão a pagá-las do seu próprio bolso. E isto passa-se no dia-a-dia, independentemente do que se passa na saúde e noutros sectores.
Todos sabemos isso, e o Sr. Deputado Manuel dos Santos também sabe! E, como também sabe, deixe que o Sr. Ministro Pina Moura se defenda sozinho! Fique o senhor calado e não fale do orçamento rectificativo, porque isso não passa de uma birra, com custos enormes para o País, pois estão a adiar para o próximo ano as dívidas deste ano.

Aplausos do PSD.

Relativamente ao que eu fazia com os combustíveis,…

O Sr. Manuel dos Santos (PS): - Com o preço dos combustíveis.

A Oradora: - … digo-lhe o seguinte: quando um médico está perante um doente e lhe vai dizendo «o senhor não faça isto, o senhor não faça aquilo» e o doente vai-se equilibrando, essa é uma situação semelhante ao tipo de governação do PSD; o tipo de governação do PS é dizer-lhe «vá, continue, viva à vontade, não tenha problemas», e quando o doente chega às «minhas mãos» vem em estado de coma. E, como vem em estado de coma, vou ter de fazer-lhe um tratamento violento.
Portanto, se o senhor me pergunta o que é que vai acontecer, digo-lhe que o PSD vai ter de fazer um tratamento violento neste país, de verdade, para endireitar a vossa herança. Não tenha dúvidas acerca disso!
Quanto aos duodécimos, Sr. Deputado, colocam-se dois problemas, um técnico e outro político. Sei como é que ele se resolve do ponto de vista técnico, mas como não sou assessora económica do Ministro das Finanças vou transmitir esses meus conhecimentos técnicos aos sindicatos. O grande problema político é o de, exactamente, não haver orçamento rectificativo. Portanto, o Sr. Ministro das Finanças está aflito sem saber como é que há-de pagar a…

O Sr. Presidente: - Sr.ª Deputada, tem mesmo de terminar.

A Oradora: - Terminei, Sr. Presidente.

Aplausos do PSD.