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3690 | I Série - Número 067 | 25 de Março de 2004

 

Tive também uma segunda surpresa ao ouvir esta última intervenção. Aguardo para ver o que vem a seguir. Espero que hoje haja pelo menos uma intervenção - e estou a olhar para o Sr. Deputado Marques Júnior… - com maior sentido de Estado e maior responsabilidade.
Nesta matéria, esperava-se que a oposição, designadamente a oposição sorridente do Sr. Deputado Bernardino Soares, que passa os dias a acusar o Governo de não cumprir promessas, quando o Governo vem aqui anunciar um conjunto de medidas fundamentais para o País, cumprindo uma promessa, tivesse a gentileza, a humildade, a dignidade,…

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): - O sentido de justiça!

O Orador: - … a simpatia de saudar o Governo por estar a cumprir uma promessa.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Mas não conseguem!

O Orador: - Era o mínimo de justiça que se poderia fazer.
Sublinharia, em seguida, que esta é uma promessa que resulta fundamentalmente de um compromisso constitucional. Estou à-vontade para dizer, pois não fiz discursos, nem na JSD - porque nunca fui militante -…

O Sr. Rui Gomes da Silva (PSD): - Mas gostava!

O Sr. Honório Novo (PCP): - Mas foi o Sr. Ministro Paulo Portas!

O Orador: - … nem na Juventude Centrista, defendendo o fim do serviço militar obrigatório. Devo dizer, até, que tinha algumas dúvidas em relação à bondade desta solução.
Reconheço, no entanto, que se trata de um compromisso constitucional, pelo que não é o momento de fazermos a discussão sobre essa matéria, mas de resolver as dúvidas daqueles que (como eu) as tinham à partida, tomando uma decisão eficaz.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Este não é o momento de ter dúvidas ou de nos questionarmos sobre a necessidade de investimento nas Forças Armadas. Não é, de todo, o momento de nos questionarmos! Temos consciência das ameaças e do problema que existe hoje em dia, até do ponto de vista internacional. É tempo de equiparmos, de prepararmos e de melhorarmos as Forças Armadas, com o contexto constitucional que temos.

Vozes do CDS-PP e do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Só há uma coisa pior, Sr. Deputado António Filipe, que inventar ou criar notícias: é dar notícias falsas.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Exactamente!

O Orador: - Ou seja, fazer declarações que, não correspondendo à verdade (para ser mais rigoroso), se traduzem em notícias falsas.
V. Ex.ª e o PCP, sobre esta matéria, dizem duas coisas extraordinárias: que o País não tem conceito estratégico e que no Ministério da Defesa não têm sido tomadas decisões.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - É espantoso!

O Orador: - Os senhores, que passam os dias a criticar as decisões, não reconhecerem que o Portugal tem, pela primeira vez, um conceito estratégico adaptado à principal ameaça actual, que é o terrorismo,…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Ninguém aqui falou no conceito estratégico de defesa nacional!

O Orador: - … e que este Governo concretiza o maior esforço de investimento nas Forças Armadas, que não era feito há muitos anos, é completamente injusto da vossa parte e isso traduz-se numa