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32 | I Série - Número: 053 | 18 de Fevereiro de 2011

Pois olhe, Sr. Deputado, tenho a dizer-lhe que se, hoje, aqui falamos de avaliação foi porque o Governo do Partido Socialista e o Partido Socialista verdadeiramente a defenderam e praticaram. E como é que o PSD se comportou sempre? Votando contra.

Aplausos do PS.

Portanto, Sr. Deputado, o PSD não criou a avaliação de desempenho docente. Lamento que queira aderir agora, depois de ter estado muito tempo fora de jogo.
Quanto ao CDS, o partido que se diz o «partido da responsabilidade», o «partido do mérito», o «partido do rigor», p «partido da avaliação», eis que são tão pouco convictos disto, porque, quando passamos da teoria à prática, têm sempre a mesma atitude: claudicar, não fazer.

Protestos do CDS-PP.

Quem quer realmente fazer as coisas, quem acredita naquilo que quer, só tem um caminho: fazer, monitorizar e melhorar, mediante a avaliação que faz durante esse período de monitorização.
Para o PS os objectivos em relação à avaliação de professores são muito claros: defender e promover a qualidade do ensino e das aprendizagens, bem como dignificar a carreira docente.
Não se esqueçam, Srs. Deputados, não só que o modelo em vigor resulta de um acordo assinado entre o Ministério da Educação e as estruturas sindicais — é um modelo simples, é um modelo que assenta fundamentalmente na auto-avaliação dos docentes —, mas também que milhares de docentes apresentaram os seus objectivos individuais e dezenas de milhares de docentes pediram observação das suas aulas. E em relação a isto há que ter respeito.
Todo o processo está a ser acompanhado pelas direcções regionais da educação, pela Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação e há aspectos que são necessários continuar a cuidar, nomeadamente a questão das quotas, é verdade.
Por isso mesmo, para os dias 23 e 24 de Fevereiro, estão já convocadas as estruturas sindicais exactamente para darem a sua opinião e para se fazer a respectiva negociação entre as estruturas sindicais e o Ministério sobre esta matéria.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Concluo de seguida, Sr. Presidente.
Também o Conselho das Escolas está a ser chamado a dar resposta em relação a esta matéria.
Portanto, Sr. Deputado, se, de facto, o CDS defendesse uma avaliação séria, uma avaliação rigorosa, teria estado nos momentos cruciais do lado da defesa da realização da avaliação e não, como sempre esteve, a favor da suspensão. Isto torna-se muito evidente, porque em três anos e meio, se, de facto, defendessem a avaliação de desempenho dos professores, tê-la-iam aplicado. Verdadeiramente, o que concluímos é que nunca a defenderam.
Afinal, o partido da responsabilidade, o partido do rigor, o partido do mérito, não é o CDS, é o PS, porque acredita e porque faz.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Rodrigues.

O Sr. José Manuel Rodrigues (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Paula Barros, não temos uma visão catastrofista mas uma visão realista daquilo que está a passar-se nas nossas escolas. E não é irresponsabilidade, essa, ç do PS e do Governo,»

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!