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I SÉRIE — NÚMERO 1

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O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — A experiência e o trabalho incansável de que está no terreno

também não ajudam à narrativa aterradora da oposição.

O Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP)

considerou que não se verificaram problemas diferentes daqueles dos anos anteriores e que este ano até

correu melhor a abertura do ano letivo, nomeadamente no que diz respeito à colocação de funcionários.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Olhe que a bitola é boa!…

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Neste início do ano letivo, mesmo com o Partido Socialista a

gritar slogans de desresponsabilização, continuamos a ter bem presentes os tempos da «festa» e as restrições

que nos são colocadas pelas dificuldades económicas, financeiras e sociais que o País enfrenta. Mas, apesar

destas dificuldades, foi possível avançar com um conjunto de reformas muito significativas, amplamente

debatidas e que têm como principal objetivo recolocar o aluno no centro do sistema educativo.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Temos uma nova estrutura curricular; reforçaram-se as

disciplinas fundamentais; publicou-se um novo Estatuto do Aluno, reforçou-se a autoridade do professor.

Temos mais autonomia nas escolas, confiamos nas pessoas.

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Sr. Ministro da Educação e Ciência, o balanço que fazemos é

o que o ano letivo abriu com normalidade, o Ministério cumpriu bem o seu papel e merece uma palavra de

apreço.

No entanto, tudo isto, é minha convicção, só foi possível graças ao esforço que todos os professores, em

particular as direções das escolas, fizeram durante todo o verão.

O Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), para quem a abertura do ano foi

relativamente normal e sem grandes sobressaltos, afirmou: «Foi um trabalho brutal da parte destas pessoas. A

maioria não teve férias. Passou dias infinitos nas escolas para que tudo corresse bem no início do ano letivo».

Parece que ninguém valoriza o esforço. Não queríamos mais do que isso. O ano letivo abriu e desejamos

«bom trabalho» aos nossos alunos, mas, essencialmente, queremos deixar, neste Plenário, uma palavra de

reconhecimento: a normalidade verificou-se e deveu-se ao trabalho incansável das direções das escolas e dos

seus professores. Obrigado!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Santos.

O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, Sr.as

e Srs. Deputados: Depois desta

comunicação, parece-nos que V. Ex.ª não obedeceu ao Sr. Primeiro-Ministro e foi para o estrangeiro passar

férias no último mês.

Vozes do PSD: — Oh!…

O Sr. Rui Jorge Santos (PS): — Só isso justifica o desconhecimento da realidade. Só isso explica o facto

de o Sr. Ministro não ler, não ouvir e não ver as notícias que contrariam os factos e a narrativa que hoje nos

quis aqui trazer. Aliás, de forma inédita e estranha, o Ministério da Educação, escolheu abrir o ano letivo no

Parlamento. Sejam bem-vindos!

Pela primeira vez, desde que há memória, um ministro não fez uma visita às escolas na abertura do ano

letivo. Sabemos bem porquê!