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5 DE ABRIL DE 2013

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O Sr. Deputado está a rir-se porquê? Por terem feito a promessa? É que assim o assunto estava resolvido,

Sr. Deputado! Sabe porquê?

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ora bem!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — Se tivessem cumprido a promessa de construir o Centro Hospitalar do

Oeste Norte, o problema estava resolvido! Nem estávamos aqui a organizar os serviços! Portanto, o senhor

não pode vir aqui rir-se daquilo que prometeu e não fez.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Pois é!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — E agora estamos aqui para resolver esse problema.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ora bem!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — Sr. Deputado, deixe-me dizer que concordo que, em conjunto com todos

os outros grupos parlamentares, devemos resolver isto. Não estou contra nenhum projeto, quero é o assunto

resolvido, e todos temos uma palavra a dizer. Não tenho dúvidas disso! Estamos aqui para ouvir tudo e todos,

como sempre o fizemos — repito, como sempre o fizemos. Ao contrário do que muitos Deputados têm dito

aqui (e não é verdade!), nós ouvimos, ouvimos!

Estive no Congresso do Oeste, para onde todos foram convidados — quem quis estar presente, esteve,

quem não quis, não esteve —, onde tudo isto foi debatido. Os utentes, os profissionais de saúde, os

presidentes de câmara, todos têm sido todos ouvidos nesta reorganização, toda a gente o sabe!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Afinal, em que é que ficamos?!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — Acho que todos, em conjunto, podemos realmente encontrar uma melhor

solução, mas há uma coisa que não podemos fazer, que é parar. Não se pode dizer: «pare-se aqui, não se

faça nada». Não, já foram dados os primeiros passos.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Para pior já basta assim!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — Aliás, foi tendo em conta aquilo que aconteceu na Nazaré e em

Alcobaça, após ouvir as populações e os seus dignos representantes, que isto passou para o hospital de

Leiria. Foi a pedido das populações.

Protestos do Deputado do PS João Paulo Pedrosa.

Sr. Deputado, já viu alguma obra ser feita sem causar incómodos? Evidentemente! As obras só são bonitas

no fim, depois de feitas. Até lá, causam incómodos, evidentemente! Sr. Deputado, isso é natural.

O que quero dizer com isto, Srs. Deputados, é que se resolvermos debater este assunto fazendo baixar os

diplomas à comissão, sem votação, durante 15 dias, todos serão bem-vindos a essa discussão.

Mas deixem-me dizer que, quanto ao Hospital Termal das Caldas da Rainha, estou totalmente à vontade

para falar. Acreditem, Srs. Deputados, estou farto de ouvir a mesma história, que é a história de há 500 anos,

da Rainha. E o Hospital continua a perder os seus utentes, que passaram de 8000 para, atualmente, 1500.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Então, resolvam o problema!

O Sr. Manuel Isaac (CDS-PP): — Nós vivemos na cidade de Caldas da Rainha, que foi construída à volta

daquele Hospital, e toda a gente está preocupada com isto, Srs. Deputados. Mas a solução não passa por

este Hospital ficar na mão do Governo, dos vários Governos. Quanto ao Serviço Nacional de Saúde, sim,