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5 DE DEZEMBRO DE 2013

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Da nossa parte, cá estaremos para fazer aquilo que nos compete: o Partido Socialista estraga, nós temos

que compor; o Partido Socialista cria dívidas, nós temos que pagar; o Partido Socialista passa para o lado do

irrazoável, nós estamos do lado do razoável e do bom senso. No fundo, é isso que é importante saber.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Soares.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Hélder Amaral, deixe-me começar por

dizer que, no dia em que se evoca a memória de Sá Carneiro, respondendo a um Deputado do CDS, não

podia deixar de evocar também a memória de Adelino Amaro da Costa.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Sr. Deputado Hélder Amaral, concordo com aquilo que aqui nos

trouxe.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Pudera!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — De facto, o radicalismo nas posições, uma esquerda que se torna a

maior parte das vezes radical e que se acantona à esquerda mais radical nada traz de bom ao debate político,

mas pior do que nada trazer de bom ao debate político é nada trazer de bom ao País. E quando assistimos a

este silêncio do Partido Socialista, após a declaração que proferi da tribuna, devemos procurar extrapolar se é

um silêncio cúmplice com alguma das informações que citei ou se, como todos nós esperamos, é um silêncio

de concordância com as afirmações que produzi e se é também um silêncio de concordância com o consenso

que todos procuramos.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Numa altura em que o Governo, ainda esta semana, mais uma vez

demonstrou estar aberto a fazer acordos com os parceiros sociais e com os sindicatos, como no caso da

educação, numa altura em que os nossos parceiros sociais reclamam, cada vez mais, concertação social e os

nossos credores oficiais pedem sempre ao País que articule políticas e posições com os parceiros sociais e

com os partidos do arco da governação, quero dizer-lhe, Sr. Deputado Hélder Amaral, que só podemos olhar

para o silêncio do Partido Socialista neste debate, para esta ausência, este desaparecimento em combate

político aqui, hoje, como uma anuência ao consenso.

Ficamos no silêncio das palavras, espero que não seja na falta de ideias. Contamos muito com o Partido

Socialista para ajudar a construir o Portugal que queremos e para nos libertarmos da troica, que chamaram,

nos próximos seis meses.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge

Fão, do Partido Socialista.

O Sr. Jorge Fão (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O mar é um espaço de afirmação secular

de Portugal no mundo e a mola impulsionadora da economia nacional.

Temos, hoje, cerca de 1600 km de costa e mais de 1700 km2 de zona económica exclusiva. Por isso,

Portugal continua a ter no mar o seu principal recurso natural, sendo cada vez mais forte a nossa consciência

e sólida a nossa convicção do incalculável potencial de desenvolvimento e geração de riqueza que o mar

constitui.