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24 DE JANEIRO DE 2014

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Onde estão hoje aqueles que diziam que Portugal estava condenado a uma espiral recessiva?!

Aplausos do PSD.

Onde está o líder do maior partido da oposição, o Deputado António José Seguro, que dizia, não há muito

tempo — há casos em que nos enganamos nas estimativas, nas previsões, porque as fazemos com

demasiada antecedência, mas há outros onde não é assim —, há menos de três meses, no dia 31 de outubro

de 2013, nesta tribuna, no debate na generalidade do Orçamento, que «os sinais de recuperação são ‘sol de

pouca dura’? Infelizmente, esses sinais não são sustentáveis». Como se enganou o Sr. Deputado António

José Seguro!

Aplausos do PSD.

Depois disso, na fase de encerramento do debate do Orçamento, no dia 26 de novembro de 2013, dizia o

Sr. Deputado António José Seguro, há menos de dois meses, que «esta política de empobrecimento não

atinge os resultados». Aí o Deputado António José Seguro tem razão. Nós não atingimos os resultados,

superámos a expetativa dos resultados!

Aplausos do PSD.

Finalmente, no primeiro debate quinzenal que travámos aqui depois da apresentação da proposta de

Orçamento do Estado, dizia o Sr. Deputado António José Seguro: «Só o Primeiro -Ministro é que encontra

redução do défice este ano. O défice chegará ao final deste ano ao mesmo nível em que estava quando

começámos». Não é verdade e é hoje o dia de admitir que se tratou de um falhanço de previsão, não do

Governo, não da maioria, mas da oposição, do Partido Socialista e do líder do Partido Socialista.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, estes resultados não nos conferem uma atitude

triunfalista.

Protestos do PS.

Nós sabemos que ainda estamos a meio do caminho. Estamos a um bocadinho mais de meio, estamos

quase no fim. Mas estes resultados revelam, em primeiro lugar, que o principal objetivo nacional de concluir o

Programa de Assistência Financeira no dia previsto, o dia 17 de maio, vai ser alcançado.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD) — Sr. Presidente, vou terminar, dizendo que o caminho escolhido por esta

maioria e por este Governo era o caminho correto e que a alternativa da oposição e do Partido Socialista era o

caminho incorreto, era o caminho da ilusão e, para o Partido Socialista, infelizmente, era também o caminho

da desilusão. Era o caminho da ilusão porque queriam que Portugal tivesse as políticas do passado que

levaram à bancarrota; era o caminho da desilusão porque o Partido Socialista não é capaz de dizer ao País

que o País está de parabéns e deve estar satisfeito por ter atingido estes resultados.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.