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14 DE MARÇO DE 2014

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A Sr.ª Helena Pinto (BE): — E agora quantos são? Faça lá as contas!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Portanto, os números refletem realidades. E digo-vos mais: não vale a

pena estar a repetir todos os avanços que a política de saúde deste Governo promoveu, porque já foram

referidos.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Queira terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr. Presidente, vou concluir com uma frase: foram realizadas algumas

reformas históricas que estavam para ser feitas há dezenas de anos. E sabem porquê, Sr.as

e Srs. Deputados?

Porque o governo socialista não teve coragem para as fazer.

Vozes do CDS-PP: — Ora bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Cortou-se nos interesses, fizeram-se reformas que eram necessárias,

combateu-se o desperdício e a fraude.

Os senhores nunca foram capazes de ver que havia médicos que trabalhavam em três sítios ao mesmo

tempo e à mesma hora!

Vozes do PS: — E agora não?!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Isso foi uma coisa em que os senhores nunca quiseram intervir.

Os senhores nunca tiveram coragem para instituir uma política do medicamento, que é a prescrição pelo

princípio ativo. E porquê? Porque não interessava aos mais poderosos. Mas isso permitiu que tantos e tantos

portugueses tivessem mais acesso aos medicamentos de que necessitam.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto

do Ministro da Saúde.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, começo

por agradecer as perguntas que me colocaram, pois vão dar-me a oportunidade de, mais uma vez, esclarecer

alguns dados que, pelos vistos, terão sido dificilmente compreendidos por várias pessoas da oposição.

Sr.ª Deputada Catarina Marcelino, de facto, de epidemiologia não deve saber muito, porque se soubesse

verificaria que nenhum dos dados que referiu são comparáveis aos dos anos 80. É que não há qualquer

possibilidade de comparação. E sobre essa matéria podemos falar a seguir.

Há uma matéria que é relevante e sistemática nas intervenções da oposição: repetem as mesmas mentiras

que nós acabámos de rebater.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — É exatamente como o Governo!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde: — Srs. Deputados, é absolutamente

extraordinário que, depois de apresentarmos números, de nos esforçarmos por tornar transparente a

realidade, de sermos objetivos, de termos acabado com a política do mais ou menos — anteriormente era tudo

mais ou menos, agora sabemos exatamente do que estamos a tratar, sabemos o que estamos a fazer,

sabemos quais são os progressos —, os senhores continuem na mesma, pelo que vou esforçar-me por

explicar de novo.

Srs. Deputados, em matéria de encerramento de extensões, encerrámos aquelas em que, manifestamente,

em termos de eficiência, não se justificava o prejuízo que causava aos utentes manterem-se abertas. Sr.ª

Deputada Helena Pinto, essa é a verdade factual. Da mesma maneira, em termos de cuidados continuados, a