I SÉRIE — NÚMERO 80
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Protestos de PSD.
A Sr.ª Presidente: — A Mesa tinha a informação de que o PS iria produzir uma intervenção mas, afinal, foi
um pedido de esclarecimentos.
Como a Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho ainda dispõe de tempo, tem a palavra para responder.
A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada Isabel Oneto, embora não tenha
percebido a sua pergunta, vou tentar responder-lhe.
Protestos do PS.
Se um pai for a uma esquadra pedir informação relativamente a alguém sobre quem tenha fundadas
suspeitas e houver infirmação da sua integração na lista é bom pai, com certeza.
A Sr.ª Presidente: — Pedia aos Srs. Deputados o favor de dizerem à Mesa para que efeito se inscrevem.
A Sr.ª Deputada Isabel Oneto pediu de novo a palavra. É para que efeito?
A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — Sr.ª Presidente, é para um novo pedido de esclarecimentos.
A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, Sr.ª Deputada.
A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho, eu reformulo o meu pedido de
esclarecimentos.
A Sr.ª Deputada entende que, se um pai for a uma esquadra porque considera suspeito o vizinho mas o
nome do vizinho não constar da lista, por esse facto, o pai diminui a vigilância sobre o vizinho e sobre o
menor?
O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não. Mas se constar, aumenta!
O Sr. António Filipe (PCP): — Não é consigo, Sr. Deputado Telmo Correia!
O Sr. José Magalhães (PS): — Bem perguntado!
A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho, tem a palavra para responder.
A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada, dir-lhe-ei que não, que acho que não
diminui.
Risos de Deputados do PSD.
A Sr.ª Presidente: — A Sr.ª Deputada Isabel Oneto pediu a palavra à Mesa. É para que efeito, Sr.ª
Deputada?
A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — Sr.ª Presidente, agora era para uma intervenção.
A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr.ª Deputada
A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Relativamente a esta matéria e para concluir,
na parte que cabe ao Partido Socialista, queria deixar bem claro que já desde 2009 entidades públicas e
privadas, seja para contratos gratuitos ou onerosos, têm possibilidade de pedir o registo criminal aos
candidatos ao exercício de funções que lidem com menores para aferir a sua idoneidade.