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I SÉRIE — NÚMERO 45

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2013, respeitante ao período do seu Governo, fosse de 17%. É um contrato ou uma concessão que tem de ser

renegociada. Porém, isso não os preocupa, o que os preocupa é questionar para o futuro, mas, no que diz

respeito ao vosso mandato, entenderam não questionar.

Relativamente aos Estaleiros e ao porto de Viana do Castelo, há hoje, curiosamente, no dia deste debate,

uma notícia que diz que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo têm 80 milhões em encomendas e mais 240

empregos diretos na calha.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Bom, para quem estava, há pouco, a desdenhar dos investimentos que vão ser realizados no porto de Viana

do Castelo e daqueles que já foram sendo realizados, durante o ano de 2016, pela administração portuária,

penso que isso confere um grande grau de confiança relativamente à estratégia nacional.

Diria ainda o seguinte: o peso da economia do mar no PIB nacional é de 2,5% e a estratégia aponta para

que as indústrias relacionadas com a economia do mar assumam um peso maior no PIB nacional. Penso que

estamos todos de acordo que esta estratégia, apresentada pelo Governo, é aquela que deve ser adotada e há

muito que era necessária.

O Sr. Deputado do PSD, Cristóvão Norte, colocou há pouco uma questão, tentando contrariar a afirmação

de que, no tempo do seu Governo, não houve uma perda de competitividade, mas o Estudo do Banco Mundial

diz que Portugal caiu 10 lugares na competitividade só num ano. E o indicador que contribuiu mais para essa

queda foi o das infraestruturas portuárias, o que significa que não houve os investimentos necessários nas

infraestruturas portuárias para tornar os portos nacionais mais competitivos e mais concorrenciais no plano

internacional.

Os senhores não o fizeram porque, ideologicamente, não acreditam neste setor, que é um setor fundamental

para apoiar a atividade económica, nomeadamente o setor exportador.

Protestos do PSD.

Além disso, Sr. Deputado, em termos do investimento que os senhores prometeram para este setor,

relativamente àquilo que é a vossa desconfiança em relação aos investimentos que estão programados na

estratégia 2016/2026, certamente que têm de nos dar o benefício da dúvida porque, na verdade, os senhores

meteram esses investimentos todos na gaveta.

Terminaria dizendo o seguinte: relativamente aos investimentos nos portos de segunda linha, que foi uma

das questões colocadas pelo Bloco de Esquerda, é uma preocupação que está, certamente, no âmbito daquilo

que é a estratégia nacional. O Partido Socialista também está com especial atenção nessa vertente, nesse

capítulo da estratégia nacional.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Termino já, Sr. Presidente.

Sr. Deputado, o documento chegará dentro de dias e estaremos, na comissão parlamentar respetiva,

conjuntamente, a debater e a observar as propostas do Governo.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Antes de darmos início à última declaração política, queria pedir

ao Sr. Secretário da Mesa que fizesse um anúncio ao Plenário.

O Sr. Secretário (Pedro Alves): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, deu entrada na Mesa, e foi admitida, a

proposta de lei n.º 56/XIII (2.ª) — Adota uma medida transitória de redução do pagamento especial por conta

previsto no artigo 106.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Entretanto, reassumiu a presidência o Presidente, Ferro Rodrigues.