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30 DE OUTUBRO DE 2018

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às aulas, das fronteiras à defesa das pessoas, dos meios aéreos que não foram acionados aos equipamentos

e materiais que não foram renovados, dos tempos de espera às pessoas que desesperam com as falhas do

Estado.

Não são apenas as demissões e as greves que atingem recordes, são os cortes no investimento público e

as cativações que consigo, Sr. Primeiro-Ministro, convosco, atingem recordes.

O Sr. Paulo Sá (PCP): — O PSD agora está preocupado com os serviços públicos?!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Bastava que nesta Legislatura mantivessem um investimento público

igual ao de 2015 e, nestes quatro anos, tinham investido mais 1500 milhões de euros!

Vozes do PSD: — Bem lembrado!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Bastava manterem o investimento público igual ao de 2015! O que

é que não se faria com 1500 milhões de euros em hospitais, escolas, centros de saúde, esquadras de polícia,

equipamento da defesa e das forças de segurança?!

Com as vossas cativações máximas para serviços mínimos foram mais 500 milhões de euros de cativos

finais, até agora, e ficámos a saber que, com esse «truquezinho» artista que a UTAO (Unidade Técnica de Apoio

Orçamental) revelou, começamos já com 590 milhões de euros de cativações, as quais estão previstas neste

Orçamento que aqueles senhores à esquerda vão, seguramente, aprovar. Falam, falam, falam, mas cativar

também é com eles!

Aplausos do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Está preocupado com a falta de verbas para os escritórios de advogados?!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Sr. Ministro das Finanças, o peso dos impostos no PIB sobe, mas o

peso da educação no PIB desce!

A Sr.ª Marisabel Moutela (PS): — Ah!

O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — A saúde, supostamente, é uma prioridade, mas a despesa do Estado

em saúde cresce menos do que a despesa total do Estado. Grande prioridade!…

Sr. Ministro Centeno e, sobretudo, Sr. Primeiro-Ministro, esta é a sua escolha, feita de uma oportunidade

perdida: pôr os portugueses a pagarem a carga fiscal máxima de sempre para receberem serviços públicos

mínimos. Triste a sua escolha!

Aplausos do PSD e de Deputados do CDS-PP.

Protestos do PS.

Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente Jorge Lacão.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem, agora, a palavra o Sr. Deputado Fernando Rocha

Andrade, do PS.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro das Finanças, lateralmente, queria

começar por dizer que esta ideia que o Deputado António Leitão Amaro acabou de introduzir, de que a proteção

civil municipal não presta serviços às populações, é uma ideia dele, o Tribunal Constitucional não escreveu nada

disso,…

Vozes do PS: — Muito bem!