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4 DE DEZEMBRO DE 2020

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de todas as forças políticas em torno desse plano, por forma a transmitir a confiança aos portugueses e

atingirmos a imunidade de grupo que tanto desejamos.

A Sr.ª Deputada perdoe-me, a senhora não estava presente na reunião do Infarmed, …

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Mas ouvi!

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — … porque não tinha de estar, mas, com certeza, o seu líder há de ter registado e há de ter-lhe transmitido as boas notícias que ouvimos sobre a eficácia das medidas que

o Governo em tempo tomou para vermos agora que a transmissão e a incidência da COVID-19 está a

decrescer.

De facto, precisamos, obviamente, de consolidar esta tendência, mas sabemos que há uma necessidade

imperiosa de confiarmos na comunidade científica que tudo tem feito para que possamos continuar a

ultrapassar, de forma menos penosa, esta pandemia.

Deixe-me dizer-lhe que todos os que estivemos presentes saímos pelo menos com uma esperança realista,

no que diz respeito à vacinação e até ao fim desta pandemia.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr.ª Deputada, queira terminar.

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — Por isso, Sr.ª Deputada, o único conselho que lhe posso dar, com toda a sinceridade e amizade que é muita, como sabe, é que confie. Não desconfie, Sr.ª Deputada,

vai correr bem, com certeza.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — O segundo pedido de esclarecimento cabe ao Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, pelo que, para o efeito, tem a palavra o Sr. Deputado Moisés Ferreira.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, a vacinação e disponibilização da vacina para a COVID-19, é, obviamente, um momento muito importante, pois

desde o início desta pandemia que sabíamos que só com a descoberta e com a vacinação massiva da

população é que conseguiríamos ultrapassar esta pandemia. Isto porque é preciso chegar a uma imunização

de grupo e esta é a forma mais eficaz e segura.

Agora, parece-me também que, neste debate, seria avisado evitar duas coisas: a primeira era não fazer

grandes elogios e comparações à estratégia «trumpista»…

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Admito que devíamos pôr os olhos.

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — … de ataque à COVID-19 que não me parece propriamente aquela que devamos seguir.

A segunda é que, neste momento, está a ser apresentado o plano de vacinação e, portanto, a Sr.ª

Deputada deixou uma série de questões que são importantes e que, provavelmente, estão a ser respondidas.

Decerto este debate seria muito mais útil e daria muitos mais frutos, depois de conhecermos esse plano.

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Ou não!

O Sr. Moisés Ferreira (BE): — Creio que, primeiro, é preciso conhecer esse plano, o Bloco de Esquerda obviamente que o quer discutir também, mas estar a discutir sem conhecer aquilo que está previsto fazer é

difícil.

Porém, julgo que o plano deverá ter dois níveis: um nível mais técnico, de critérios técnicos, sobre quem

vacinar, como, quando, etc., temos de esperar para ver, e, depois, necessariamente tem de vir com um outro

plano de recursos humanos e de trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde. Isto porque, necessariamente,

terá de ser o Serviço Nacional de Saúde a garantir a resposta universal de vacinação e necessariamente terá