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I SÉRIE — NÚMERO 26

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de ter esse reforço, nomeadamente de profissionais de enfermagem para garantir que chega a todos o mais

rápido possível, com a máxima segurança e a máxima eficácia.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — O último pedido de esclarecimento cabe ao Sr. Deputado André Ventura.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Moisés Ferreira, de facto, o «trumpismo» não funcionou, o que funcionou mesmo foi a Venezuela e a sua vacina ou Cuba e a sua vacina ou Espanha e a

sua vacina…

O Sr. António Filipe (PCP): — Bem melhor!

O Sr. André Ventura (CH): — Isso é que funcionou totalmente. Aliás, todas as vacinas que temos visto ser anunciadas são de países oriundos do socialismo e de máquina

socialista no poder.

Protestos do PCP.

Quantas são? Zero! Não temos uma única vacina de um país socialista, uma única. Todas as vacinas

testadas e aceites pela Agência Europeia do Medicamento são de iniciativa privada e de países que os

senhores dizem que são países capitalistas.

Protestos do Deputado do PCP António Filipe.

Ó Sr. Deputado, em Cuba não há vacinas, escusa de estar com as mãos no ar, eu sei que gostaria que

houvesse, mas não há, Sr. Deputado, não há. Na Venezuela, que eu saiba também não, e na Coreia do Norte

há zero casos — talvez se identifiquem mais com esses!

O Sr. António Filipe (PCP): — Está enganado!

O Sr. André Ventura (CH): — Há um caso, de um primo do ditador, há um caso… Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, em Portugal, temos um caso paradigmático: o atraso no planeamento da

vacinação. Enquanto outros países, como a Bélgica e a França, avançavam no seu plano de vacinação…

Protestos de Deputados do PS.

Eu sei que há outros que trazem vacinas de França, esperamos que não venha a acontecer o mesmo em

Portugal…

Mas dizia eu que o plano de vacinação em Portugal está manifestamente atrasado, pelo que lhe queria

perguntar o seguinte: o Governo anunciou hoje que vai ter 22 milhões de doses e que vamos ter uma

vacinação facultativa e gratuita, qual é que acha que vai ser o papel das farmacêuticas e das farmácias nesta

distribuição?

O Sr. João Dias (PCP): — Ora aí é que está!

O Sr. André Ventura (CH): — Vamos ficar limitados ao Serviço Nacional de Saúde ou vamos permitir que as farmácias comunitárias, que as farmácias junto das populações, distribuam e participem neste processo de

vacinação? É que aqui só há dois caminhos: o da cegueira ideológica que leva a querer fechar tudo e todos

em matéria de vacinação e o daqueles que verdadeiramente estão preocupados com os portugueses e