13 DE MAIO DE 2021
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conseguimos enfrentar a pandemia e combater a crise económica e social, porque, desde o final de 2015,
mostrámos que era possível um caminho alternativo ao que a direita seguiu no País e, com esse caminho —
aumentando rendimentos, baixando impostos, melhorando as contas, devolvendo a confiança à economia —,
liderámos uma fórmula de sucesso para a política orçamental, económica e social.
Isso foi particularmente evidente na segurança social. O orçamento da segurança social para este ano tem
um reforço de 2000 milhões de euros face ao orçamento inicial para 2020, mas, para termos uma perceção
real das conquistas da proteção social da governação do PS, temos de fazer uma comparação com 2015. Aí,
podemos ver uma dotação que cresceu 5,2 mil milhões de euros na segurança social, para que ela
respondesse às necessidades do presente e sem nunca estar em risco para as gerações futuras.
A governação do PS tem sido também determinante para uma viragem na política europeia, mostrando que
não precisamos de austeridade para atingir bons resultados na economia e no emprego.
Portugal recuperou a respeitabilidade europeia que não teve durante os anos em que o pensamento
europeu de Portugal estava reduzido à obediência ao mais forte.
Aplausos do PS.
É por isso que, hoje, o Primeiro-Ministro, António Costa, é um dos líderes mais respeitados na Europa e
conseguiu um acordo histórico — o Compromisso Social do Porto — que inscreve o pilar social como um
elemento fundamental da recuperação e, diria mesmo, do coração do projeto europeu.
Tudo isto se traduz em ganhos efetivos para os portugueses, que sabem bem a diferença entre a nossa
resposta à crise e a resposta que a direita deu no passado para combater outras crises. Aliás, a oposição,
ainda hoje, continua a insistir nos mesmos erros, atacando o Orçamento do Estado que aprovámos para este
ano e que deu resposta às urgências do País.
Na altura, disseram que dávamos tudo a todos sem nunca dizerem o que tiravam em concreto a cada
português, onde cortavam ou que impostos aumentavam. Mas demitiram-se também, é bom lembrar, de
participar no grande debate para a reconstrução da economia nacional após a pandemia, porque, quando o
Governo aqui trouxe a debate o Plano de Recuperação e Resiliência, o único contributo que ouvimos do maior
partido da oposição foi uma crítica ao aumento do salário mínimo nacional, o qual, graças ao PS, aumentou
32% desde 2015 e vai aumentar 49% até ao final desta Legislatura.
Aplausos do PS.
Tudo isto traduz uma visão política alternativa e essa visão representa melhorias concretas na vida dos
portugueses.
Desde há um ano, foram pagos em apoios mais de 3762 milhões de euros, não esquecendo as isenções e
as dispensas contributivas, foram abrangidas 2,8 milhões de pessoas e 172 000 empresas e um em cada
quatro trabalhadores portugueses beneficiou de medidas de combate à crise. Sem estes apoios, segundo o
modelo da Comissão Europeia, o desemprego em Portugal teria sido 20 vezes maior. Repito, 20 vezes maior!
Aplausos do PS.
Foi isto que possibilitou que Portugal mantivesse o desemprego em níveis muito próximos dos valores pré-
crise, graças, sobretudo, ao layoff, permitindo, assim, que a taxa de desemprego esteja nos 6,5% e tenha
descido para o nível mais baixo em 10 meses.
Mas foi também isto que protegeu os rendimentos, fazendo com que, em 2020, o salário médio em
Portugal aumentasse 1%, enquanto na União Europeia ele baixava 2%. E, já no 4.º trimestre de 2020,
segundo dados do INE, face ao mesmo período de 2019, os salários aceleraram 3,5% por posto de trabalho.
Este é o caminho que demonstra a alternativa que temos vindo a afirmar no País e é o caminho que vamos
continuar a prosseguir, assumindo o equilíbrio entre recuperação económica e proteção social.
Termino questionando o Sr. Primeiro-Ministro relativamente à sua perceção sobre estas matérias,
entendendo o Estado social como a nossa maior arma no combate à pandemia, mas, também, com esta visão
de que a proteção do emprego e dos rendimentos resultou das políticas que implementámos e de que estas