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I SÉRIE — NÚMERO 5

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O Sr. Pedro Anastácio (PS): — Ainda quero registar que, ao contrário do que aqui foi dito, Portugal foi além na transposição, com a criação desta base de dados, que é um mecanismo inovador. Ou seja, outra vez, voltando a quem nos disse o contrário, mostramos que temos uma posição de liderança e de avanço na União Europeia e isso deveria ser motivo de orgulho. Portugal foi inovador na criação desta base de dados, assim como no averbamento oficioso e gratuito da cessação de funções de quem se encontra a exercer as funções de gerente, administrador, diretor, representante e liquidatário.

Deixo uma última nota final para dizer que este propósito é seguido através de uma visão que faz associar investimento e que procura exatamente concretizar o objetivo de interoperabilidade, fazendo-o através de investimento concreto. Muitas vezes, dizem que é uma visão mas que não se faz acompanhar dos respetivos meios, mas nós vemos que é uma visão que se faz acompanhar dos respetivos meios e temos como bom exemplo o recente concurso lançado no passado mês de julho, de cerca de 21,5 milhões, para desenvolver estes sistemas de interoperabilidade, assim como o investimento que temos associado ao IRN, que vai totalizar 40 milhões. Isto mostra-nos uma dificuldade das oposições em verem que estamos a investir mais do que fizemos nos últimos 10 anos.

Por isso, Sr. Secretário de Estado, Srs. Membros do Governo, como dissemos, vamos, em sede de especialidade,…

O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Não há especialidade! O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Extrema ignorância! O Sr. Pedro Anastácio (PS): — … tentar responder às preocupações que foram aqui expressas por

diferentes grupos parlamentares, sabendo que concretizamos uma iniciativa importante ao serviço de melhor justiça, de justiça económica, de combate à corrupção, à fraude, e que esse é um objetivo positivo e que nos deve unir.

Aplausos do PS. A Sr.ª Presidente (Edite Estrela):  Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Nunes, do

Grupo Parlamentar do Chega. O Sr. Bruno Nunes (CH): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Pedro Anastácio, existem coisas que são claras

neste Plenário e neste Parlamento e outras que não estão assim tão claras e que, às vezes, temos de explicar. Primeiro: a Constituição proíbe a extrema-direita ou qualquer registo de partido como aquele a que se

continua a referir; a Constituição não proíbe, no entanto, a extrema ignorância, que foi o que aqui acabou de acontecer.

Vozes do CH: — Ora muito bem! O Sr. Bruno Nunes (CH): — Em relação à questão da extrema ignorância, queria dizer-lhe, primeiro, que

esta transposição nem sequer irá ser discutida em sede de especialidade, porque vamos votar em conjunto as três fases. Portanto, não lhe fica bem vir defender isso.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Está a brincar ele! O Sr. Bruno Nunes (CH): — Depois, o senhor não estudou claramente o que estamos aqui a discutir. Basta

ler a exposição de motivos da Proposta de Lei n.º 85/XV/1.ª, ou seja, aquilo que estamos aqui a tratar, para perceber que quando eu me referi a atraso é porque a transposição foi feita…

O Sr. Pedro Anastácio (PS): — Não, não… O Sr. Bruno Nunes (CH): — Quer ouvir ou podemos continuar a falar todos para o lado?