21 DE OUTUBRO DE 2023
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Com a falta de recursos humanos, que é pública e notória, é difícil que estas autorizações sejam dadas, o
que, na prática, significa trabalho não pago.
Em suma e resumindo, não é aceitável a existência de trabalho não remunerado na PSP, nem tão-pouco é
aceitável que não existam limites máximos de trabalho suplementar, porque o problema da falta de recursos
humanos, tantas vezes ignorado, não pode ser uma desculpa para impor trabalho suplementar e não
remunerado em prejuízo destes agentes da PSP.
Aplausos do PCP.
O Sr. Presidente (Adão Silva): — Ainda deste ponto da nossa ordem de trabalhos consta a apreciação dos
Projetos de Resolução n.os 203/XV/1.ª (CH) — Recomenda ao Governo a revisão da tabela de gratificados da
PSP e 859/XV/1.ª (CH) — Recomenda ao Governo a abertura do processo negocial para a alteração dos índices
remuneratórios da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.
Para apresentar estas iniciativas, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Galveias, do Chega.
O Sr. Jorge Galveias (CH): — Ex.mo Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Ainda chocado com a tentativa
de julgamento político feita pelo Sr. Deputado Augusto Santos Silva, na qual demonstrou a sua «Chegafobia»,
inicio a minha intervenção.
O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem!
O Sr. Jorge Galveias (CH): — Estamos hoje a discutir propostas apresentadas pelas bancadas do PCP, do
PAN e do Chega, que visam, em comum, a dignificação das nossas forças de segurança.
Todavia, não posso deixar de apontar duas notas: primeira, a ausência de propostas do Bloco de Esquerda
e do Livre, o que não me surpreende, pois todos sabemos que estas forças de extrema-esquerda são inimigas
da ordem e têm estado sempre ao lado daqueles que, na rua, se manifestam contra a polícia, gritam e
empunham cartazes a dizer: «Polícia bom é polícia morto.»
Aplausos do CH.
As forças de segurança, as suas famílias e os portugueses de bem não se esquecem do Sr. Deputado do
Livre e das manas do Bloco de Esquerda, que se colocam ao lado de Mamadou Ba, o ativista racista que defende
a morte do homem branco.
Como segunda nota, quero registar a ausência de propostas do Partido Socialista e do PSD, partidos de
esquerda um pouco menos radicais.
Sr.as e Srs. Deputados, todos sabemos que as propostas do Chega vão ser rejeitadas pela cegueira
ideológica do Partido Socialista, o partido cuja bancada liderada pelo Deputado Brilhante Dias, que quando tem
de legislar e escolher entre dignificar as forças de segurança e dar privilégio a criminosos, de uma forma mais
ou menos disfarçada, escolhe sempre os segundos.
Às forças de segurança deixo aqui a minha gratidão. Apesar de todas as faltas de respeito dos últimos
Governos, estão sempre disponíveis para servir, proteger as vítimas e impor a ordem.
As forças de segurança sofrem permanentemente faltas de respeito, basta ler a Portaria n.º 298/2016, que
prevê que os valores da tabela de gratificados sejam atualizados automaticamente — automaticamente! — em
1 de março de cada ano. A verdade é que isto não acontece desde 2016.
Sr.as e Srs. Deputados, já chega de desrespeitar os profissionais das forças de segurança.
Às forças de segurança de serviço nesta Sala e a todos os seus colegas o meu muito obrigado pela vossa
dedicação e pela forma como protegem aqueles que vos desprotegem. Deixo aqui um: Viva as nossas forças
de segurança!
Aplausos do CH.
A Sr.ª Rita Matias (CH): — Viva!