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I SÉRIE — NÚMERO 18

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Face a 2015, reforçámos a sustentabilidade do nosso sistema de pensões em pelo menos 40 anos. E o futuro

também se garante assegurando ao País capacidade própria de investir. É por isso que, com este Orçamento,

criamos o fundo para o investimento estruturante.

Estamos a investir mais no presente, mas também estamos a cuidar de garantir que, no pós-2026, o País

manterá a capacidade substancial de investimento, mesmo que não haja repetição do PRR e que o alargamento

venha a alterar o atual regime de fundos comunitários.

É também a pensar no futuro que mantemos a prioridade de redução do nosso endividamento. As boas

políticas permitiram-nos reduzir, de forma muito significativa e sustentada, o rácio da dívida pública. Contas

certas, sem cortes nos salários, sem cortes nas pensões, sem aumento de impostos e sem cortes no Estado

social.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — É verdade!

Protestos dos Deputados do CH André Ventura e Pedro Pinto.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Pelo contrário, reforçámos os salários, aumentámos as pensões, diminuímos os

impostos e investimos mais no Estado social. Não obstante, o rácio da dívida pública tem vindo a baixar.

Aplausos do PS.

Diminuir a dívida é importante para as gerações futuras, porque reduzir a dívida é reduzir encargos futuros.

Mas reduzir a dívida também é importante para as gerações presentes, porque, ao reduzirmos os encargos com

a dívida, conseguimos libertar mais verbas para as canalizar na resolução dos problemas atuais e para estarmos

preparados para responder às eventualidades destes tempos de tanta incerteza externa.

É desta capacidade que conquistámos — de ter maior margem para responder aos problemas do País, os

que são estruturais e aqueles que nos surgem da conjuntura —, é desta margem, que não queremos nem

devemos abdicar.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, este é o Orçamento dos portugueses e para os portugueses. O Estado

tem de ser um referencial de confiança nestes tempos de incerteza e quer constituir-se como uma rede de

segurança para todas e todos os portugueses.

O Governo não se resigna com as dificuldades conjunturais. Todos os dias, tal como fazem as portuguesas

e os portugueses, arregaçamos as mangas e enfrentamos as dificuldades para as vencer. Só temos bons

resultados porque adotámos boas políticas. É o que vamos continuar a fazer com este Orçamento: reforçar os

rendimentos, aumentar o investimento e proteger o futuro, para continuar a ter bons resultados.

Aplausos do PS, de pé.

Protestos do CH.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — O Rui Tavares não bate palmas?!

O Sr. Presidente: — De acordo com a grelha acertada em Conferência de Líderes, na primeira ronda, os

pedidos de esclarecimento serão feitos e respondidos individualmente, podendo ter a duração máxima de 5

minutos, começando pelo maior partido da oposição e, depois, seguindo-se os restantes partidos, por ordem

decrescente de representação.

Assim, para intervir em nome do Grupo Parlamentar do PSD, dou a palavra ao Sr. Deputado Joaquim Miranda

Sarmento.