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I SÉRIE — NÚMERO 20

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aumento de 6,1 %. Um técnico superior, na segunda posição de entrada de um licenciado, terá um aumento de 4 %.

Mas vamos, então, falar dos ganhos acumulados desde 2022 até 2024. O assistente operacional tem um aumento, nos dois anos, de 17,5 % — sei que são muitos números, mas é importante dá-los. Entre 2022 e 2024, o assistente técnico tem um aumento de salário próximo dos 30 %; o técnico superior, entre subsídio de refeição, de que já falarei a seguir, e aumento da tabela, com a valorização e atualização salarial, tem um aumento de perto de 15 %.

Mas, então, passemos ao subsídio de refeição: comparando com 2022, tivemos um aumento de 25 % no subsídio de refeição.

Passando, por fim, para a questão do SIADAP, muitíssimo importante para que os trabalhadores vejam as suas carreiras a acelerar, fechámos, na semana passada, a revisão do sistema.

Protestos de Deputados do PCP. Temos uma redução para 8 pontos, um aumento de menções e um aumento muitíssimo significativo de

percentagens: passámos de 25 % de trabalhadores que avançam mais rápido para 60 % de trabalhadores que avançam mais rápido.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — É uma velocidade furiosa! A Sr.ª Secretária de Estado da Administração Pública: — O serviço público não vive de medidas avulsas

e não vive também da espuma dos dias. Foram feitos acordos e muitos mais faríamos, se aqui continuássemos. Aplausos do PS. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sr.ª Secretária de Estado, V. Ex.ª tem um pedido de esclarecimento do Sr.

Deputado do Bloco de Esquerda José Moura Soeiro. Tem a palavra, Sr. Deputado. O Sr. José Moura Soeiro (BE): — Sr.ª Secretária de Estado, as carreiras técnicas dos trabalhadores

qualificados não são atrativas. Aliás, como a Sr.ª Secretária de Estado sabe, há até concursos que ficam vazios. O Governo reconhece o problema: estas carreiras não são atrativas.

Ora, se o Governo reconhece esta realidade, como é que apresenta um Orçamento em que várias destas carreiras, comparando com os últimos dois anos, perdem até 8 % de poder de compra? Como é que a Sr.ª Secretária de Estado acha que um Orçamento que não dá esta resposta vai poder resolver o problema da falta de atratividade das carreiras técnicas?

Aplausos do BE. O Sr. Presidente (Adão Silva): — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Secretária de Estado da

Administração Pública, Inês Ramires. A Sr.ª Secretária de Estado da Administração Pública: — Sr. Presidente, Sr. Deputado, praticamente

19 000 candidaturas refutam aquilo que o Sr. Deputado acabou de dizer. No recrutamento centralizado para técnico superior — e foram apenas cinco perfis, ou seja, não foi o universo todo daqueles que podem ser contratados como técnicos superiores —, tivemos praticamente 19 000 candidaturas. Isto representa que, se calhar, a atratividade do emprego público não é assim tão má como a pintam.

É realmente importante também o facto de termos tido a maior fatia de candidatos com idade até aos 29 anos, ou seja, estamos a conseguir atrair para o emprego público pessoas das novas gerações. Agora, o nosso trabalho também tem sido o de verificar como é que os conseguimos reter, daí a importância de rever o SIADAP. Foi com esta revisão que garantimos — colocámos isto em cima da mesa ainda esta semana —, na carreira de