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28 DE NOVEMBRO DE 2023

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O Sr. António Cunha (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo, a proposta

de alteração do PSD tem como objetivo essencial aumentar o universo dos alunos que beneficiam da ação social

escolar e permite também que sejam atualizados os montantes dos auxílios económicos e haja revisões

periódicas desses montantes.

Trata-se de uma medida essencial para combater a exclusão social, o abandono escolar, promover a

igualdade de oportunidades e eliminar as desigualdades sociais.

Portugal tem hoje um nível de desigualdade superior à que possuíamos antes da crise pandémica e

continuamos a ser dos países mais desiguais da União Europeia a 27.

A nossa proposta é da mais elementar justiça e, por isso, apelamos a que o rolo compressor da maioria vote

a favor dela.

Aplausos do PSD.

Risos do Deputado do PCP Bruno Dias.

O Sr. Presidente: — Para intervir sobre uma proposta de aditamento de um artigo 139.º-A, tem a palavra o

Sr. Deputado André Ventura, do Chega.

O Sr. André Ventura (CH): — Sr. Presidente de algumas bancadas, Srs. Deputados, o Chega avoca duas

propostas para o debate de hoje, uma delas do reforço dos meios de combate à corrupção e à fraude, tão

importante não só nas nossas polícias, mas nos nossos tribunais.

Há hoje serviços do Ministério Público que estão sem tinta, sem canetas, sem quaisquer meios de fazer o

seu trabalho.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade!

O Sr. André Ventura (CH): — Mas a proposta, em termos de fiscalidade, que aqui avocamos é fácil de

perceber: o Chega quer um 15.º mês pago aos trabalhadores, isento de impostos e contribuições.

Esta proposta, que, aliás, foi formulada pela CIP (Confederação Empresarial de Portugal), é importante

compreender. Somos dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico)

que mais penalizam o trabalho. Penalizamos o trabalho com impostos, com impostos e com impostos, com

taxas, com taxas e com taxas, com contribuições, com contribuições e com contribuições.

Em vez de estarmos sempre a dizer às famílias para pagarem a outras famílias ou sempre a dizer que vamos

limitar preços, controlar a economia ou tirar rendimentos às famílias, é hora de perceber o óbvio: temos impostos

a mais. Temos de reduzir os impostos sobre o trabalho, temos de reduzir os impostos sobre quem, efetivamente,

neste País, todos os dias se levanta para trabalhar.

Aplausos do CH.

Porque estamos fartos de ser o País em que uns pagam para os outros não fazerem nada, em que uns têm

de pagar tudo e outros só beneficiam de tudo, em que uns só têm serviços gratuitos e outros, o único direito que

têm é o direito de trabalhar, trabalhar e trabalhar.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH): — Por isso, o nosso objetivo e o nosso critério, neste Orçamento, é claro: que

haja menos impostos em Portugal. Se vocês já não o conseguem fazer, deixem que venham outros para o fazer.

Aplausos do CH.

O Sr. Presidente: — Tem agora a palavra o Sr. Deputado Tiago Estevão Martins, do Grupo Parlamentar

do PS.