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29 DE NOVEMBRO DE 2023

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Por isso, Srs. Deputados do Partido Socialista, não venham dizer que este Orçamento é amigo das famílias

ou sequer da classe média. Este é o Orçamento que esconde, por detrás de um aparente benefício, a carga

fiscal que continuará a fustigar os portugueses.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade!

O Sr. André Ventura (CH): — Sr.ª Deputada Inês Sousa Real, não posso deixar de achar graça a que venha

aqui dizer que este regime tem de acabar, que é culpa da direita, que é culpa do PS,…

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Já passou o tempo!

O Sr. André Ventura (CH): — … e que o PAN quer, efetivamente, um sistema mais justo.

Ó Sr.ª Deputada, vi o acordo de governo que fez com o PSD, na Madeira. Estive a olhar para as exigências

do PAN e, curiosamente, no acordo da Madeira não há uma única exigência sobre o regime fiscal.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Ah!

O Sr. André Ventura (CH): — Afinal, vem aqui dizer que tem de se acabar com o regime fiscal dos não

residentes, tem de se acabar com os centros de negócios, tem de se acabar com tudo.

O Sr. Presidente: — E o Sr. Deputado tem de acabar também a sua intervenção.

O Sr. André Ventura (CH): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Mas faz um acordo na Madeira e não faz uma única exigência sobre isso. Sr.ª Deputada, isso são palavras

para inglês ver, neste caso, para os portugueses ouvirem. Já ninguém a leva a sério sobre isso.

Aplausos do CH.

O Sr. Presidente: — Sobre o mesmo tema, tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês Sousa Real, do PAN.

A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — Peço desculpa, Sr. Presidente, mas não estava inscrita para intervir

agora.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Fala na Madeira!

O Sr. Presidente: — Uma vez que a Sr.ª Deputada não estava inscrita, passamos ao Sr. Deputado Duarte

Alves, do PCP, para uma intervenção sobre o mesmo tema.

O Sr. Duarte Alves (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo,

relativamente ao IVA da energia, aquilo que é preciso é tributar o IVA a 6 %, à taxa mínima.

Não é necessário regular a potência contratada, como propõe o Chega. O que é necessário é que a

eletricidade volte para uma taxa de IVA de 6 %, de onde nunca devia ter saído,…

O Sr. João Dias (PCP): — Muito bem!

O Sr. Duarte Alves (PCP): — … que o gás natural volte para os 6 %, de onde nunca devia ter saído, e que

o gás de botija passe para os 6 %, onde nunca esteve, mas deveria estar, porque a energia é um bem essencial.

O Sr. André Ventura (CH): — Eles já disseram que não!