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II SÉRIE — NÚMERO 52

pois um estudo preliminar, compreendendo acessos, estacionamentos, esquema de aproveitamento e estimativa aproximada do custo das obras.

A Câmara Municipal irá, igualmente, apresentar proposta relativa ao destino a dar ao terreno do Estoril, logo que dele se retirem as actuais instalações para parte do terreno do golfe da Estoril-Plage.

4.12 — Golfe. — É problema também já referido no plano anterior.

A Comissão entende que é de reconsiderar a ideia da localização de um campo em terrenos da Crismina (da Câmara Municipal) e da Marinha (particulares), designadamente em função da revisão do respectivo plano de urbanização. Quanto aos dois campos existentes no Estoril, verifica a Comissão que um deles será parcialmente cortado pela projectada auto-es-trada e que o outro tem nove buracos, mas que são ambos elementos vaporizadores do ambiente e do interesse turístico. A Câmara Munioipal, em contacto preliminar com a Federação Portuguesa de Golfe, recolheu a opinião de que interessa estudar a melhoria desses dois campos, e que irá apresentar um relatório, que deverá considerar a importância da expansão do terreno afecto ao campo de golfe da Estoril-Sol, tirando partido do ambiente circundante, que vai até à serra de Sintra e lagoa Azul.

Notou a Comissão que os estudos a elaborar serão não só técnicos, mas também de ordem legal e administrativa, dada a hipótese de ser necessário constituir uma sociedade mista entre a administração pública e entidades privadas, ponderando a respectiva rentabilidade e a necessidade de cobrir eventuais déficits directos.

A Comissão, ponderados todos os aspectos que este problema comporta e tendo em conta que a situação actual, apesar de não ser satisfatória, podeTá manter--se por mais alguns anos e que os elevados prejuízos inerentes a este tipo de exploração seriam incomportáveis para o orçamento da Câmara Municipal e da Junta de Turismo, sugere que a ampliação e manutenção do campo da Estoril-Sol venha a constituir uma das obrigações da próxima concessionária do jogo, dado que a actual concessão terminará em fins de 1983.

A Câmara Municipal de Cascais reservará e promoverá a aquisição oportuna dos terrenos necessários.

4.13 — Desportos sobre o gelo.—É problema já referido no plano anterior.

No estudo elaborado pela Câmara Municipal para a piscina, a localizar no parque desportivo de Cascais (4.6.2), estava prevista a construção de uma pista de gelo.

A Câmara Municipal irá procurar uma solução actualizada do problema, considerando as hipóteses de utilização do Pavilhão dos Desportos, ou outra localização adequada, ouvindo previamente a Federação Portuguesa de Patinagem. Julga-se de aguardar o resultado dessas diligências.

4.14 — Parque infantil do Estoril. — A Estoril-Sol encontra-se obrigada a «instalar no pinhal próximo do. actual casino, para tal cedido pelo Estado sem encargos, um parque de diversões infantis».

Logo que seja escolhido o local onde se deve proceder à construção do parque infantil deverá ser contactada a Estoril-Sol para se definir a sua par-

ticipação neste empreendimento como forma de cumprimento da obrigação que assumiu no respectivo contrato de concessão. A Câmara proporá um terreno para este efeito.

4.15 — Grutas de Alapraia e de Cascais.—É necessário efectuar o levantamento das possibilidades de utilização turística das grutas existentes e criar condições para essa utilização.

A Junta de Turismo da Cosia do Sol promoverá esse estudo, em colaboração com a Câmara Municipal de Cascais.

4.16 — Instalação da Junta de Turismo da Costa do Sol e construção de um posto de turismo em Cascais. — As instalações existentes não satisfazem as necessidades nem dos serviços nem do público, mas, uma vez melhoradas, poderão proporcionar condições de aproveitamento para uma galeria permanente e exposições artísticas. Isto exige a realização de obras.

Simultaneamente, haverá que instalar um posto de informação em Cascais.

A Junta de Turismo da Costa do Sol apresentará propostas sobre estas iniciativas.

4.17 — Restaurante de Oitavos. — Dado o interesse turístico deste restaurante e o seu estado de degradação, impõe-se a realização de obre.s de conservação.

4.18 — Outro equipamento. — Pensa-üe que se justifica a consignação de uma verba para certos equipamentos, que, embora não fixos, são ou podem ser dc utilização directa dos turistas e do turismo em gsral.

4.19 — Estudos paisagísticos e turísticos. — Foi referida em 3.2 a necessidade de se elaborarem estudos paisagísticos e de planeamento turístico.

Assim, julga-se de contar com verbas, a destinar à Câmara Municipal de Cascais e à Junta de Turismo da Costa do Sol, para tal fim.

5 — As prioridades. A necessidade de projectos

5.1—A relação apresentada no capítulo anterior, que visa objectivos essencialmente turísticos, não obedeceu a um critério de prioridades.

Passando em revista as várias obras aí citadas, julga a Comissão que poderão originar maior projecção as seguintes:

1) Palácio de congressos;

2) Piscinas marítimas;

3) Estância termal;

4) Instalação de um complexo destinado à prá-

tica de ténis, em local a escolher;

5) Recuperação do antigo edifício da Ganda-

rinha;

6) Obras na Junta de Turismo da Costa do Sol;

7) Complexo de piscinas de Cascais;

8) Obras no restaurante de Oitavos;

9) Melhoramentos no Clube Naval de Cascais;

10) Museu do automóvel;

11) Grutas de Alapraia;

12) Diversos.

5.2 — â urgente promover a organização de estudos preliminares e de encargos referentes às obras a realizar para, após a sua discussão e aprovação, se proceder à elaboração dos respectivos projectos.