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II SÉRIE—NUMERO 62

Travões: 4500/dia;

Fundição: 15 000 t ferro/ano; 3000 1 alumínio/ano.

7.1 — Quantos motores serão fabricados.

Número ainda em negociação, pois se pretende aumentar a produção proposta.

Actualmente prevê-se 145 000 para exportação, mais os motores dos veículos que forem montados no País.

7.1.1 — Qual o tipo de motor.

Motor a gasolina, quatro cilindros, bloco de ferro fundido, camisas húmidas, cabeça de alumínio, válvula à cabeça.

7.1.2 — Qual a tecnologia a utilizar.

A tecnologia será a hoje usada pela RNUR na sua fábrica de Cléon.

7.2 — Quantas caixas de velocidade.

Fabricação de veios e carretos de todas as caixas incorporadas nos veículos saídos da linha de montagem portuguesa.

7.3 — Quantos diferenciais. Não se fabricarão diferenciais.

7.4 — Quantos chassis.

Não haverá prensagem dos elementos principais da carroçaria, estando, no entanto, prevista a fabricação de units.

7.5 — Quantos e Quais elementos da carroçaria. Respondido no número anterior.

8 — Em que medida são salvaguardados os interesses das fábricas nacionais de peças e componentes já existentes.

A incorporação prevista ao nível da viatura será incomparavelmente superior à que hoje se verifica nas linhas de montagem, o que obrigara a comprar aos fabricantes nacionais de componentes não só maior gama como maiores quantidades.

Todas as firmas nacionais de componentes, desde que satisfaçam as três condições de qualidade, prazo e preço, poderão fornecer.

O problema hoje é encontrar firmas que possam realmente fabricar.

Quanto a preços, está previsto ser possível um determinado sobrecusto em relação aos preços internacionais durante o arranque, mas não se poderá admitir, se Portugal quer ser admitido na CEE, que após um certo tempo as empresas nacionais não pratiquem preços e condições concorrenciais.

8.1—Em que medida essas empresas serão integradas no Projecto.

Estas empresas não serão integradas no Projecto, tomando integração no seu sentido literal, mas serão fornecedoras do Projecto.

Dentro da política governamental de industrialização do País com unidades válidas, deveria o Governo prever determinadas ajudas de forma a permitir que elas singrem.

9 — Qual o número de postos de trabalho que o Projecto vai criar.

Já respondido em número anterior.

9.1 — Sc nesse número estão incluídos os postos de trabalho da linha de montagem Renault existente em Portugal.

Estão incluídas as pessoas trabalhando na ILR (Indústrias Lusitanas Renault), que tem hoje na Guarda um efectivo de cerca de 380 pessoas.

9.2 — Quantos são actualmente. Respondido em 9.1.

10 — Qual a localização das instalações industriais.

As negociações têm sido conduzidas, admitindo que a linha de montagem será localizada em Setúbal, aproveitando como base, em parte, as instalações do Entreposto e a unidade mecânica cos terrenos da FAP, em Cacia, e aproveitando as instalações existentes.

A actual unidade da Guarda continuaria como unidade de montagem até ser reconvertida, pois se considera que a Guarda não poderá vir a ser uma unidade competitiva, ao nível europeu, neste domínio.

A fundição seria localizada junto às actuais instalações da Eurofer, na Maia.

A fábrica de travões não tem ainda localização prevista.

10.1 — Se está previsto o aproveitamento de algumas instalações industriais já existentes e em que medida.

Já respondido em 10.

11 — Qual a localização da sede.

É ponto ainda não tratado. Lisboa, 10 de Abril de 1979.

SECRETARIA DE ESTADO DO ORDENAMENTO FÍSICO, RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE

GABINETE DO SECRETARIO DE ESTADO

Assunto: Requerimento dos Srs. Deputados Vítor Louro e Jorge Leite (PCP) acerca da reparação