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II SÉRIE - NÚMERO 54

a inflação na zona da OCDE Primeiramente, em termos dos preços no consumidor e no produtor, quer como in put de produção, quer como bem de

consumo. Seguidamente, determinará um ajustamento dos preços da energia produzida pela zona, com reflexos nos preços a pagar pelos utilizadores finais.

QUADRO LV111 OCDE — Deflacionadores

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6 — Na zona da OCDE as exportações deverão crescer a um ritmo de cerca de 3 % em 1981, contra 6% em 1980. As importações deverão quase estagnar sensivelmente ao mesmo nível de 1981, prevendo-se apenas o ligeiro acréscimo de 0,5%. Esta contenção das importações derivará substancialmente da redução da procura de energia primária por parte dos países da OCDE.

Em 1980 os termos de troca entre a OCDE e o resto do mundo sofreram uma apreciável deterioração, em consequência do aumento do preço do petróleo importado (52%), não compensado pelo aumento de preços dos produtos exportados pela OCDE (13 %). Esta mesma situação reflectiu-se negativamente na balança de transacções correntes da zona, cujo défice em 1980 deverá montar a 79 biliões de dólares.

QUADRO LIX OCDE — Comércio e balança de transacções correntes

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(a) Variação em cadeia (volume). (6) Biliões de dólares.

Fonte: OCDE, CPE (80) 8.

As previsões para 1981 admitem uma melhoria desta situação. O défice deverá reduzir-se para 45 biliões de dólares, o que se ficará a dever essencialmente à posição das balanças de transacções correntes dos sete países mais industrializados: estes beneficiarão de um maior crescimento das exportações para os países da OPEP (pressuposto das previsões OCDE/1981) e poderão conter mais as suas importações, dado o crescimento moderado da actividade económica.

Neste domínio os pequenos países da OCDE ficarão em posição mais desfavorável, devendo ainda verificar-se uma deterioração das respectivas balanças de transacções correntes em 1981.

capitulo 6.' a articulação da 1981 com o médio prazo As opções, os objectivos e a política económica S.1 — As grandes opções para 1981

O Plano para 1981 não pode deixar de assentar nos mesmos princípios fundamentais, assumir as mesmas grandes opções e eleger as mesmas orientações de acção que o Plano de Médio Prazo. E por duas ordens de razões: uma de carácter essencial, que tem a ver com a natureza dos Planos e com a lógica sequencial das coisas; outra de carácter ocasional, que se prende com o facto de serem simultâneos os trabalhos preparatórios destes dois Planos.

Isto é, há uma natural complementaridade do planeamento supra-anual relativamente ao anual, que não permite que haja divergências ou incoerências entre as grandes opções do Plano de Médio Prazo e as do Plano do Ano Um.

Sem dúvida que, frequentemente, sobrevêm a necessidade de revisão do Plano a Médio Prazo, à medida que ele envelhece, mas tal circunstância não se pode aplicar ao Plano do Ano Um.

Por conseguinte:

São princípios fundamentais do Plano para 1981 aqueles enunciados para o Plano de Médio Prazo;

São grandes opções do Plano para 1981 as grandes opções enunciadas para o Plano de Médio Prazo;

São objectivos económicos do Plano para 1981, com as indispensáveis adaptações desenvolvidas adiante, os objectivos apontados para o Plano de Médio Prazo;

São orientações da política económica e social para 1981 as traçadas para o Plano de Médio Prazo e correspondentes quer a domínios horizontais quer verticais, além das que se especificam neste capítulo 6.°

62 — Os objectivos económicos para 1981

São objectivos económicos para o próximo ano, que o Plano precisará e quantificará em metas: d) Fazer crescer o produto a um ritmo não inferior ao verificado, em média, no período de 1979- 1980;