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13 DE JULHO DE 1984

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IV

Qual a planificação elaborada para o ano lectivo de 1982-1983, principalmente nas áreas da formação de agentes, alfabetização, animação sócio-cultural, planeamento integrado de intervenção e níveis atingidos durante o ano?

4 — As actividades da educação de adultos no distrito da Guarda, no ano lectivo de 1982-1983, ini-ciaram-se com 25 professores destacados nas comunidades, 11 responsáveis concelhios e 55 bolseiros.

A Coordenação desenvolveu a sua actividade, preponderantemente, nos campos da formação de animadores-monitores, de alfabetização e de dinamização sócio-cultural das populações. Aliás, deve notar-se que 1982-1983 foi o primeiro ano em que a Coordenação funcionou autónoma e efectivamente.

4.1—Níveis atingidos.

Realizaram-se 3 acções de formação para 54 animadores-monitores, num total de 14 dias.

4.2 — Todos os responsáveis pelas actividades a nível concelhio e animadores-monitores participaram num seminário sobre planificação e avaliação.

4.3 — Realizaram-se encontros de sensibilização c integração de bolseiros.

4.4 — Funcionaram, no distrito, 25 cursos de educação básica de adultos —CEBA —, com 654 participantes.

4.5 — Fizeram avaliação final, com aprovação, 139 adultos.

4.6 — Foram subsidiadas 11 associações.

Nota. — A disparidade entre o número de inscritos nos CEBA e o número de alfabetizandos que ficaram aprovados na 4.a classe explica-se pelo facto de haver uma 1.a e uma 2.a fase de alfabetização, além da fase de pós-alfabetização.

«A educação de base integra a própria alfabetização como uma das suas componentes. A esta luz, reconhecem-se 3 fases essenciais numa política de educação de base:

a) Acção cultural, pré-alfabetização oral: antes de uma população analfabeta aprender a ler, escrever e calcular, porventura mais importante do que isso é que seja habilitada a observar, pensar, raciocinar, exprimir-se. agir;

6) Alfabetização (sentido restrito): a aprendizagem, no quadro da conscientização, dos instrumentos de leitura, escrita e cálculo, em que a decifração de alguns símbolos prolonga a decifração do mundo;

c) Pós-alfabetização: consolidação e desenvolvimento dos resultados obtidos nas fases anteriores, sob pena, como a experiência o demonstra, de os recém-alfabetizados recaírem em formas diversas de analfabetismo (regressivo, funcional, etc.).»

CNAEBA.

Por outro lado, muitos alunos inscrevem-se, aprendem a ler e elevam o seu nível cultural, mas desinteressam-se da obtenção de diploma, por dele não necessitarem para efeitos profissionais.

Aliás, a produtividade do sistema não se pode nem deve aquilatar somente pela obtenção de um diploma. É este, também, o entendimento da UNESCO:

No que se refere às pessoas ou grupos ainda analfabetos e às pessoas ou grupos que, devido ao seu fraco nível de recursos, educação ou participação na vida comunitária, experimentam dificuldades de adaptação social, as actividades de educação de adultos deveriam destinar-se não só a permitir-lhes a aquisição de conhecimentos básicos (leitura, escrita, cálculo-compreensão dos fenómenos naturais e sociais), mas também a facilitar o seu acesso a um trabalho produtivo, despertar a tomada de consciência de si próprios, propórcionar-lhes o domínio dos problemas de higiene, saúde, economia doméstica e educação das crianças, e desenvolver a sua autonomia e participação na vida comunitária.

UNESCO. 1976.

V

Que planeamento, estratégia de intervenção e meios possui a Coordenação Distrital da Guarda para o ano em curso — J983-1984?

5 — Veja o anexo 2.

5.1—Meios humanos: veja 1.2 deste documento.

5.2 — Meios técnicos: os que os Serviços Centrais da Direcção-Geral da Educação de Adultos lhe podem proporcionar.

5.3 — Meios financeiros: as verbas atribuídas à Coordenação e à Comissão Organizadora de Alfabetização e Educação de Base de Adultos do Distrito da Guarda.

5.3.3 — Quaisquer apoios que as autarquias prestem à educação de adultos.

VI

Pensa a Coordenação Distrital da Guarda lançar, no distrito ou apenas em alguns concelhos, um projecto integrado de educação de base de adultos?

Se sim, qual o projecto, o seu conteúdo e quais os concelhos?

6 — O lançamento de projectos integrados é função não só da possibilidade de garantir a acção conjugada de diversos sectores da administração, mas também das disponibilidades de meios humanos, estruturais e financeiros em termos de planos de investimentos e de desenvolvimento.

Os projectos integrados são previamente estudados, analisados e organizados a nível dos Serviços Centrais e correspondem a um plano de desenvolvimento, complexo e exigente em termos de cooperação com outros serviços, de meios técnicos, financeiros, de programação e de formação.

As áreas abrangidas por projectos deste tipo são variáveis e função das vocações, características e configuração sócio-económica, podendo abranger desde alguns concelhos a um distrito ou a uma região inte-