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II SÉRIE — NÚMERO 98

O Sr. Cornélio Sommaruga (representante do Governo Suíço), Secretário de Estado, director do Departamento de Negócios Económicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros:

Considera a discussão importante se incidir sobre três pontos fundamentais:

1) Investimento nos serviços;

2) Investimento na indústria;

(Esses investimentos têm sido feitos e ilustram a política actual, que se impõe);

5) Devemos concretizar as relações entre os países da EFTA c da CEE. A Declaração do Luxemburgo confirmou que a EFTA tem relações privilegiadas com a CEE, o que remonta aos tratados de jree-lrade, artigo 24." do GATT;

Parece-lhe, por outro lado, que a EFTA e a CEE devem tentar manter a consistência do espaço de comércio livre na Europa, mas deve-se entender esse espaço como lendo uma geometria vigorosa c, portanto, invariável. O espaço deve ser consistente, o objectivo deve ser homogéneo. Alterar os limites do espaço comercial e intensificar as relações entre a EFTA e a CEE para além de certos limites obrigará à revisão das relações comerciais com os Estados Unidos da América e o Japão.

A Sr.a Lilian Uchlcnhagen (conselheira do Comité Consultivo — Suíça), intervém sobre o tema «Desemprego»:

Temos necessidade de novas tecnologias c aplicação da informática, sobretudo para a racionalização do trabalho, não para aumentar a produtividade;

A aplicação da informática e as novas tecnologias permitem encorajar as capacidades, contudo devem ser racionalizadas;

Devemos pensar nos trabalhadores, uma vez que as novas tecnologias podem suprimir o emprego e não criar novos empregos. Pela parte do patronato devemos reagir e podemos conseguir isso com a redacção c repartição dos horários de trabalho; é uma forma de enfrentar as novas tecnologias;

Além disso, as estruturas universitárias não estão preparadas para a investigação interdisciplinar e aplicada. Nesse caso, é necessário estabelecer formas de cooperação entre os países europeus para os novos investimentos e cooperação na pesquisa e desenvolvimento com a respectiva aplicação prática.

O Ministro Steger:

A política comercial e de investigação tem de progredir a par c passo. Convinha firmar um acordo multilateral entre a CEE/EFTA no campo da pesquisa, dc modo a permitir abrir as portas à cooperação bilatera!.

A Sr.a Tichy-Schrcdcr, do Partido do Povo Austríaco, «Meio ambiente»:

A economia dos eslados exige medidas interactivas e preventivas;

Essas medidas resultarão das pressões que forem feitas a nível internacional, mas também das pesquisas feitas na poluição da água, ar, transportes, produtos químicos, etc;

Devem ser adoptadas medidas concretas e conjuntas pela EFTA e pela CEE;

Depois de reconhecer os princípios da concorrência leal, é necessário fixar regras para os produtos nocivos. Teremos, assim, novos obstáculos em matéria tarifária e por isso os países da EFTA devem ser integrados e ouvidos desde o início das discussões e tomar parte nas decisões finais. O problema da poluição e protecção do meio ambiente é um problema da Europa Unida.

O Sr. Raimo Tammilebto, director da União Central dos Agricultores (Comité Consultivo) da Finlândia:

O ambiente, a indútria e o comércio estão interligados;

Há que defender a economia a todo o custo e, por isso, a título de exemplo, se pergunta sc os custos de uma celulose e a sua instalação constituem pior ou melhor investimento do que cana-)izar-sc os custos para a protecção do meio ambiente?! Deveria fazer-se um seminário sobre isto.

O Sr. Haugstlvedt, ministro norueguês do Comércio Externo (representante governamental):

Temos graves problemas c estamos interessados cm participar igualmente na sua solução. Um dos graves problemas é o das chuvas ácidas;

A EFTA não pode ficar dependente do que faz a CEE. A solução conjunta seria ideal, mas pode ser impraticável por vários motivos;

Faz um voto para o empenhamento na protecção das florestas e refere que a grande circulação de mercadorias (economia) cria situações ambientais de grande toxicidade, que ataca as florestas (meio ambiente);

Refere que a Noruega foi o primeiro país a tentar produzir gasolina sem chumbo, já nos Estados Unidos da America a vida e a saúde estão a melhorar consideravelmente mercê do consumo dc gasolina sem chumbo.

O Sr. Sommaruga, da Suíça:

O Parlamento suíço está sensível aos problemas da poluição. A sua solução depende de medidas multilaterais aplicadas a nível regional;

Essas medidas devem ser concretas e bem medidas nas suas prorx>rções e consequências; pouco tem sido feito neste sentido. Por exemplo, a OCDE dispõe de um dinamismo muito peculiar para a protecção do meio ambiente;

No Conselho da Europa este assunto é tido como uma questão fundamental e em 25 de Abril último o CE atribuiu as culpas aos países da Comunidade.