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7 DE JUNHO DE 1985

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O parlamentar austríaco, Friedrich Probst, do Partido Liberal, afirmou, de seguida, algo que parece importante:

A Áustria fez um tratado sobre ecologia com a Hungria e gostaria de fazer isso com todos os países do Danúbio; isso é um problema europeu e na Europa o problema da morte das florestas é dos mais agudos. Como medida preventiva, a Áustria foi dos primeiros países a acabar com a gasolina com chumbo;

Quando se pretende encarar as verdadeiras razões por que as florestas estão a ser atacadas, diz-sc tendencialmente que é um problema passageiro.

O Sr. Alfred Oggier, da União Suíça dos Pequenos e Médios Empresários (Comité Consultivo):

A Europa pode ser forçada a fazer certos acordos para distorcer a concorrência que existe entre os países que aplicam normas de protecção ao meio ambiente e os que não as aplicam. Não se deve utilizar o meio ambiente para fazer proteccionismo. Na realidade devem ser estabelecidas normas proibindo a entrada de mercadorias que não correspondam às normas antipoluição;

Aquele tipo de proteccionismo a limitar a entrada dc determinados produtos seria gravoso para certos países, atrasando o seu desenvolvimento com a estagnação da economia e aumento do desemprego;

Devoremos procurar a solução do problema «não refreando a inovação tecnológica e a pesquisa», «mas aumentando e dinamizando a pesquisa para a descoberta de produtos melhorados», implementando-se a produção destes para melhorar a economia e as condições do mercado de trabalho.

No seguimento da ordem de trabalhos, é tratado o ponto «Desemprego», em que interveio o Sr. Petterson, do Partido Social-Democrata Sueco. Fez as seguintes considerações:

Os factores internos mais gravosos que contribuíram para este problema foram, sem dúvida, a alta do USDL, o aumento das exportações dos Estados Unidos e Japão, e o aumento dos salários sem as suas compensações. No entanto, algumas quebras do USDL desde 1984 e o aumento das exportações para os Estados Unidos, o vacilar da economia americana nalguns sectores, têm permitido uma melhoria aparente na situação do desemprego na Europa;

Presentemente verificam-se novas restrições americanas e tudo faz prever que o desemprego pode aumentar em 1986:

Ê, portanto, necessário relançar a economia actual e na Declaração do Luxemburgo ficou explícito que é necessário reduzir a inflação;

Ficarão asseguradas as soluções possíveis que se poderão avançar conjuntamente com as comunidades sc a vontade política for consentânea;

Actualmente os industriais europeus estão a discutir o assunto e afigura-se necessário investir

no sector público para aumentar a sua competitividade e colmatar o desemprego; Deve-se investir nas infra-estruturas tecnológicas de ponta, transportes, telecomunicações, redes de comunicação, pontes, túneis, vias rápidas, etc; isso ajudaria a resolver o problema. Por exemplo, a Volvo vai construir uma linha directa Oslo-Paris.

O Sr. Petterson pergunta ainda:

Qual a vossa resposta ao apelo de Reagan para a hipótese de os vossos países poderem assumir uma nova posição no relançamento da Europa?

Qual o seguimento político a dar à reunião dos peritos e dos ministros em Reykjavick?

O Sr. Heinz Allenspoch (Comité Consultivo, director da União Central das Organizações dos Empregados Suíços):

Um reforço permanente das forças de crescimento económico exige condições estáveis;

A luta contra a poluição é tão importante como a luta contra o desemprego;

Uma política económica baseada na estabilidade é condição para a criação de postos de trabalho;

A redução de horários de trabalho, por outro lado, é limitada pela competitividade das empresas. Como é que a competitividade com os Estados Unidos e o lapão admite reduções nos horários de trabalho?

Os investimentos maciços estão directamente ligados ao aparecimento de postos de trabalho e as empresas devem aproveitar os momentos de estabilidade política, social e económica. Verifica-se ainda e de uma forma gravosa que a política fiscal dos países não se compadece dos investimentos empresariais e da mais-valia necessária à sua manutenção, crescimento e actividade futura.

O Ministro do Comércio Externo sueco, Sr. Mats Hellstrõm:

Em Novembro de 1984 propus uma reunião entre a CEE e a EFTA para discutir o problema do desemprego:

Os países devem fazer uma política de relançamento e redução dos impostos onde o problema económico o permita. Em Abril, e como consequência da reunião no Luxemburgo, houve em Reykjavick um encontro de peritos sobre este assunto e chegou-se à conclusão que era necessário baixar os impostos, lançar Projectos e reduzir os obstáculos burocráticos ao comércio;

Para fazer face ao desemprego, os países da EFTA (considerando que a CEE põe obstáculos) devem poder escolher a tecnologia de ponta na CEE ou ir procurá-la aos Estados Unidos, onds for mais vantajoso;

O facto é que o reforço das indústrias europeias pode ter um enorme impacte para a criação