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II SÉRIE — NÚMERO 20

o efeito, tendo como objectivo dinamizar a intervenção na escola dos pais e encarregados de educação.

Projecto a condição de ensinar. — É um projecto de investigação em colaboração com o GEP e outras escolas superiores de educação e que pretende:

1) Conhecer o perfil do corpo docente no distrito nas seguintes vertentes: idade, sexo, nível de formação académica e profissional, relação sexo/cargos de direcção, chefia ou supervisão, relação professor/número de alunos, etc; e ainda

2) Analisar as condições e o ambiente de trabalho do professor, nomeadamente no que con-cerce a condições de emprego, avaliação e certificação profissional, motivação e atitudes, satisfação e stress.

Revista «Aprender». — Envolve o lançamento e publicação regular de uma revista de educação destinada a dinamizar a região no plano pedagógico e a divulgar as actividades da instituição nos planos da formação e investigação. Está já publicado o primeiro número e prevê-se a publicação de mais dois números no corrente ano.

Para além dos projectos referidos, estão previstas as seguintes iniciativas durante o corrente ano:

I Encontro das Expressões Artísticas na Formação de Professores do Ensino Primário e de Educadores de Infância do Distrito de Portalegre (7 a 10 de Abril de 1987), em cooperação com o Centro Cultural de Évora e a Direcção de Serviços do Ensino Primário (Coordenação Regional de Évora);

I Encontro de História Regional e Local do Distrito de Portalegre (24 a 27 de Setembro de 1987).

Encontro Nacional de Professores de Língua Estrangeira dos Ensinos Preparatório e Secundário (8 a 10 de Outubro de 1987).

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA

Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior:

Assunto: Resposta ao requerimento n.° 23/V (l.B) do deputado António Barreto (PS), sobre a actividade de diversos institutos politécnicos.

Em resposta ao ofício de V. Ex.a n.° P.° 02.06.10/87 0740, de 2 de Março de 1987, vimos informar que a actividade deste estabelecimento de ensino deverá ser encarada em três aspectos distintos.

1 — Actividade docente. — Desde 1981 mantém esta Escola Superior em funcionamento os cursos de Produção Agrícola e Produção Animal, tendo já formado 44 e 32 técnicos, respectivamente, nestas duas áreas.

O perfil destes técnicos com o nível de bacharelato está programado para a execução de tarefas de ID, a qual poderá ser exercida quer na actividade privada, quer como técnicos de extensão nos quadros do Estado, quer ainda no sector do ensino secundário agrícola em formação básica.

Dos 76 técnicos já formados a sua actividade reparte--se do seguinte modo:

Actividade privada — 8;

Docência — 23;

Técnicos do Estado — 12.

1.1 — Na sequência dos cursos aprovados para esta Escola pelo Decreto n.° 2/82, de 2 de Janeiro, foi proposto, pelo ofício n.° 1437, de 13 de Outubro de 1986, o início do funcionamento do curso de Indústrias Agro-- Alimentares, nos sectores de lacticínios e indústrias horto-frutícolas, para o ano lectivo de 1987-1988.

2 — Investigação e experimentação. — Tendo em vista a importância destes sectores na actualização da docência e na avaliação da aplicação de novas técnicas à empresa agrícola, mantém em desenvolvimento o corpo docente desta Escola os projectos de investigação que constam da lista em anexo.

Além do mais, estes projectos de investigação servem, em muitos casos, de apoio aos tirocínios dos alunos finalistas, que dentro do programa curricular têm de realizar um tirocínio e apresentar e discutir o respectivo relatório, que constitui a última prova académica do curso.

3 — Serviços de apoio à comunidade. — É preocupação desta Escola manter a mais alargada série de serviços de apoio à comunidade, quer através dos seus laboratórios, quer dos diversos departamentos, o que se processa isoladamente ou de colaboração com outros serviços oficiais e que passamos a resumir:

3.1 — Laboratório de Protecção Vegetal. — De colaboração com a Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral é mantido um serviço de apoio à lavoura nos diversos domínios da protecção vegetal, designadamente na identificação e tratamento de doenças e pragas das plantas.

Por outro lado, e sempre que necessário, os docentes da Escola recorrem ao apoio dos especialistas do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação e contactam com as mais diversas solicitações dos empresários agrícolas, o que lhes permite avaliar, a todo o momento, o tipo de problemas deste sector de actividade económica.

3.2 — Laboratório de Pedologia. — Este Laboratório está igualmente preparado para dar apoio às empresas agrícolas da região, existindo já em funcionamento protocolos de apoio a cooperativas agrícolas.

Para além desta actividade, existe ainda um protocolo de colaboração com o INIAER, que mantém um técnico superior neste Laboratório, a fim de dar apoio aos trabalhos de experimentação e investigação em desenvolvimento por aqueles serviços no Baixo Mondego.

3.3 — Laboratório de Química. — Dentro desta mesma óptica, este Laboratório dá apoio directo à docência, aos mais diversos departamentos e à lavoura da região, designadamente no sector de análises de forragens e de enologia.

Através deste Laboratório e do Departamento de Nutrição Animal foi elaborado um protocolo de colaboração com a Estação Zootécnica Nacional para elaborar uma tabela de valor nutritivo dos fenos da região.