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22 DE JULHO DE 1993

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Uma relação privilegiada com regiões que podem oferecer boas perspectivas como mercados e ou destinos de deslocalização industrial para os sectores exportadores (exemplo: Norte de África, PALOPs, etc);

O desenvolvimento de uma vasta zona litoral meridional, polarizada pela Área Metropolitana de Lisboa e na qual se podem vir a distinguir:

Uma ampla cintura de produção agro-pecuária, para abastecimento próprio e exportação, abrangendo o Oeste e o Ribatejo, que se pode articular com um dispositivo logístico associado à importação e distribuição europeia de produtos alimentares originários de outros continentes. Esta cintura pode igualmente constituir uma localização potencial para indústrias ligeiras;

Um corredor de indústrias pesadas polarizado pela zona de Alverca/ Carregado e pela península de Setúbal na qual se podem desenvolver a reparação naval e aeronáutica; a indústria automóvel e aeronáutica e suas subsidiárias; as indústrias mecânicas, electromecânicas pesadas e a engenharia oceânica; a montagem de grandes estruturas metálicas para exportação, etc;

Um pólo de actividades de investigação no interior da Área Metropolitana de Lisboa, que sirva de apoio ao desenvolvimento de indústrias ligeiras e de serviços de forte intensidade tecnológica, baseado, por exemplo, nas tecnologias da informação, nas biotecnologias e na química fina;

Um núcleo central de serviços internacionais localizados em Lisboa e associados à logística, à intermediação comercial e financeira, ao processamento da informação económica e às indústrias culturais e do turismo. Núcleo que seria complementado, entre a margem sul do Tejo e Setúbal, por actividades de serviços às empresas industriais;

Uma periferia de actividades de serviços associados à formação, à saúde e recuperação e ao turismo, na área Cascais/Sintra e a sul da península de Setúbal, em direcção à costa alentejana, completada com a cintura turística de carácter histórico-cultural de Leiria/ Fátima, Tomar e Évora.

Esta extensa região pode, por sua vez, centralizar várias funções geo--económjcas de valia nacional, de entre as quais se referem:

Uma relação com os continentes americano e asiático, articulada com o acesso marítimo e aéreo à Europa do Norte e do Sul;

Uma relação directa com o Centro da Península Ibérica, potenciado pelas vias terrestres;

A articulação entre estas duas grandes regiões predominantemente litorais, que nas suas diferenças apresentam um extraordinário potencial de complementaridade, que aponta para a vantagem de as ligar estreitamente no sentido de aumentar a competitividade do País nos mercados interno e externo, na maior superfície possível de bens e serviços, e de potenciar uma inserção geo-económica de Portugal que reforce as funções européias que pode desempenhar, em simultâneo com a maior intensidade de relações com a Espanha. Este reforço de articulação entre as duas faixas litorais exige naturalmente uma melhoria constante dos eixos de transporte e comunicações entre elas;

A exploração das potencialidades da região do Centro, pode desempenhar várias funções de articulação e integração a nível nacional:

Contribuir para o descongestionamento das faixas litorais setentrional e meridional, desenvolvendo plenamente as virtualidades do Centro Litoral, não só como localização vantajosa para produções viradas para o abastecimento das duas áreas metropolitanas, mas também como pólo de formação de recursos humanos de alta qualidade, constituindo um centro de excelência no campo da ciência e da tecnologia;

Constituir uma plataforma privilegiada de cruzamento e articulação de redes de transporte e de logística que contribuam para relacionar o interior com o litoral e este com Espanha;

Uma zona litoral meridional, polarizada pela Área Metropolitana de Lisboa:

Oeste e Ribatejo — desenvolvimento agro-pecuáno e de indústrias ligeiras;

Eixo Alverca/Setúbal — um corredor de indústrias pesadas de exportação.

Pólos de l&D no interior da Area Metropolitana de Lisboa, base para indústrias e serviços de maior intensidade tecnológica.

Núcleo de serviços internacionais em Lisboa.

Periferia de serviços associados à formação, saúde e recuperação e ao tu-

Promoção das relações europeias e com as Américas e a Ásia.

Um potencial de sinergias tornado possível pelas diferenças de vocação produtiva das duas grandes zonas litorais.

Um papel para a Região do Centro na ligação do litoral e na articulação deste com o interior...

...e na exploração do seu potencial de recursos naturais.