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666 ii sERiE-e — NUMERO 39

s6rie detrftica de espessura aproximada de 30 m, constitulda por arenito amarelado, sobreposto por arenhto branco, arenito esbranquiçado, a que se segue arenito grosseiro corn caihaus de rocha eruptiva, arenito amarelado muitofino e bern calibrado. 0 topo e constituido por arenitosargilosos de graD m&lio e cor avermeihada, que assentamem discordäncia corn o nIvel anterior. Os arertitos argiloSOS são paleontologicarnente estéreis e tidos como formacao detrftica. Na Quinta da Balala os depésitos de antigapraias tern expressAo canogiáflca a cota de 50 m, atingindo uma espessura de 1 in. Não existem nesta area errenos de aluviAo.

A nIvel hidrografico salienta-se o Vale Faro, corn urnarea de 2,3 km2 e urn curso corn 2,4 kin; o barranco deSanta Euléba corn uma area de 5 kin2 e 3,6 km de cursoe o barranco de Vale Navio corn urna area de 3,2 km2 e2 km de comprimento.

Relalivamente a classe de capacidade de uso do solopreponderante, geralmence é apontada a D, corn riscos deerosão elevada e não susceptIvel de utilizaçAo agrIcola,sendo al mais adequada a exploraçao forestal.

Já houve na região de Olhos de Agua urna coberturaforestal, sobrecudo de pinheiro-bravo e manso, da qual seextrafa a madeira usada na construçao de barcos de pesCa. Essa cobertura forestal ocupava os solos rnais fracose delgados. Ha ainda hoje restos desse povoamento nochamado Pinhal do Concelho, localizados na Medronheira,Branqueira e Santa Eulália. As areas de pinhal foram diminuindo ao longo do tempo face a pressao da procurade terrenos para várias utitizaçôes, sobretudo a urbanIstica, nao se procedendo a sua replantaçao.

3—Demografia

A zona dos Olhos de Agua tern evidenciado urn fortecrescimento demográfico, sobretudo a partir da década de70, decorrente de uma conjuntura econdrnica favorável,assente primordialmente na actividade turIstica.

Entre 1955 e 1970 registou-se uma forte tendência emigratOria. No entanto, a parur cia década de 70 a situaçãoinverte-se. Segundo os registos censitários, o major volume populacional ocorreu nos anos 80. Para além das tnigraçôes internas, verifica-se o retorno de emigrantes eaumenta o saldo fisiolôgico natural.

Segundo a Comissão de Coordenaçao da RegiAo doAlgarve, o crescimento registrado entre 19’70 e 1990 foide cerca de 50 000 residentes, absorvido na sua total idadepelas freguesias do litoral, particularniente entre Lagos eQuarteira. E, no conjunto, as que apresencam maior crescimento situarn-se na região de Albufeira, Portimao e Lagos: Olhos de Agua encontra-se numa situação desobrepovoamento, denotando-se grandes problemas deinfra-estruturas e de equipamernos. No entanto, 6 imporlante que se refira que este problema não conduziu a urnfenórneno de urbanizaçao. Esta situaçao deve-se, sobrecudo, ao tipo de actividades económicas que sustentam .0crescimenco demográfico, que no caso 6 o sector terciário.

4—Economla

A economia de Olhos de Agua encontra-se organizadaa volta de dois pólos valorizadores dos recursos e vantagens naturais.

0 turismo, gue nas ültimas décadas foi o principalmotor de crescimento da zona de Olhos de Agua e queestá na base da forte terciarizaçäo cia econornia do conce

Iho, da concentraçAo demográfica do litoral e do ritinoacelerado de urbanizaçao, responsável por profundas alteracOes do meio. Esta zona foi uma das areas preferenciaisde loca(ização de equipamentos turIsticos, cendo-se afimplantado grande quantidade de unidades hoteleiras e cornurna grande procura por pane de turistas. Trata-se de umaarea ainda pouco agredida, mas para wide estãocrescentemente a convergir as atences dos promotoresturfsucos, obrigando a adopçâo de medidas de ordenamentodaquela zona geográfica.

Nesta análise do turismo serao abordados alguns indicadores do nilmero de estabelecimentos hoteleiros (de factoestes dados nSo conseguem contabilizar o elevado mimero tie < e camas ditas clandestinas, cujondmero d, provavelmente, muito superior ao quantitativoapresentado), restaurantes, cafés, discotecas, pastelarias,etc., de Othos de Agua.

A pesca, ernbora seja urna das actividades que mergulhou num acentuado declInio, continua a ter alguma importância, corn 22 embarcaces de pesca artesanal local e3 embarcaçOes de pesca artesanal costeira em Olhos deAgua e 4 de pesca artesanal local em Santa Eulália. Estagradual e constante quebra da actividade piscatOria econsequente quebra de rendimenro advdm do atraso recnologico das frotas, da carência de profissionais corn formação adequada, do desconhecimento dos recursos e depráticas de pesca.

EEnbarcacöes segundo as modaildades de pcsca

Numeroflpo do rroa do L.ocr,I

baicos

Local 22 Olbos de Agus.Costeira 3 Olhos de Agua.Local 4 Santa Eullia.

Quanto a diversidade ictiolOgica, salientam-se as seguintes espécies em cardurnes de perrnanência costeira sazonat, sardinha, carapau, cavala, sarda e atam, e regular,boga, choupa, besugo, dourada, tinguado, salmonete erobalo, e outras espécies que habitam ao largo — pescada, pargo e corvina. Os mariscos, chocos e lulas, completam os recursos das águas de Olhos de Agua.

Da inddstria transformadora da zona, que não tern muitosignificado, apenas a construçäo civil vai dinarnizando asinddstrias do alurninio, da serralharia civil e carpintariapara a construção. 0 mercado local e turfstico fizeramsurgir algurnas unidades no ramo das bebidas e da alimentaçao.

Estabetecimentos ds (ndãstrla traiaformadora

N,rnRumos do ,idade do

fl(WS

Madeira 3Meralomecânica

Total 4

- De facto, pode afirmar-se que na zona de Olhos deAgua o sector terciário, quer pelo nthnero de estabelecimentos quer pelo volume de emprego, 6 o dominante noconjuno das actividades econdmcas, o que reflecte ocarácter básico do turismo.