O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

732-(22)

II SÉRIE-A — NÚMERO 26

Todos estes organismos e instituições têm um papel essencial na preparação dos cidadãos portugueses para o euro. No entanto, e apesar disso, foi lançada uma campanha

publicitária e de esclarecimento em larga escala, tendo

como veículos essenciais uma "newsletter" de periodicidade mensal (INFOEURO), a televisão, a rádio e a imprensa

escrita (de acordo com as sondagens os "spots" publicitários

atingiram 80,5% da população portuguesa, tendo cada cidadão assistido a esses "spots", em média, por 10 ocasiões). Estão, ainda, a ser realizadas dezenas de conferências em diversas vilas e cidades e que têm como principal alvo as PME. Todo este esforço continuará em 1999.

Pelo exposto, todas as decisões fundamentais foram já tomadas, sendo agora a preocupação essencial a adaptação operacional, principalmente em termos informáticos para o novo ambiente monetário.

O EURO e as Empresas

A consciência da necessidade das empresas adoptarem, em tempo útil, estratégias consequentes de modernização permanente e de competitividade sustentada levou o Conselho de Ministros a criar, junto do Ministério da Economia, a Comissão para a Promoção da Adaptação das Empresas não financeiras ao EURO, correntemente designada de "Comissão Euro-empresas".

Esta Comissão deverá prosseguir os seguintes objecüvos:

• dinamizar as empresas não financeiras para a adopção de estratégias competitivas que permitam superar os desafios suscitados pela introdução do euro;

• preparar em estreita colaboração com outros organismos do Ministério e, em articulação com iniciativas complementares de outros ministérios, a adopção de outras acções ou medidas que possam contribuir para os ajustamentos da estrutura económica aos impactes que vierem a ocorrer por força da introdução do euro;

• colaborar no acompanhamento da evolução do enquadramento da concorrência subjacente às economias que directa ou indirectamente são envolvidas pela transição para a UEM, no que concerne ao comportamento das empresas não financeiras, à estrutura dos mercados e às políticas públicas dos restantes membros da União Europeia;

• acompanhar e promover a avaliação do efeito da introdução do euro nos diferentes sectores da actividade económica;

• participar em reuniões nacionais e internacionais relativas à análise e acompanhamento da introdução da moeda única nos diferentes sectores da economia, no âmbito das competências do Ministério da Economia.

Na perspectiva de concretizar a sua actividade, a Comissão estabeleceu uma primeira estratégia de actuação assente em três vectores essenciais:

• divulgar as implicações do EURO junto das empresas não financeiras, em termos de adaptação operacional e permitir um acréscimo de sensibilização para as questões estratégicas decorrentes da alteração do contexto económico da UEM;

• recolher e analisar informação sobre o estádio de preparação das empresas para o EURO, procurando

identificar as dificuldades - e, soluções -encontradas pelas empresas mais dinâmicas durante o período de preparação para a adesão ao EURO, na dupla perspectiva de estimular a adopção das medidas mais ajustadas a cada situação e potenciar a sua difusão como efeito demonstrador e indutor de atitudes pró-activas no processo de adaptação ao EURO por parte dos restantes agentes económicos;

• dinamizar debates sobre as implicações estratégicas do euro na economia e na sociedade, promovendo junto dos vários sectores da sociedade civil, uma ampla discussão sobre os temas e desafios que se configuram para os próximos anos, nomeadamente naqueles em que o EURO se apresenta como catalisador.

No que se refere ao primeiro dos vectores definidos, a Comissão, em estreita parceria com um vasto conjunto de entidades públicas e privadas detentoras de saberes e sensibilidades distintas - mas complementares - sobre as questões relacionadas com a introdução do EURO, tem vindo a promover um conjunto de acções de sensibilização e divulgação junto às empresas, procurando sempre que possível formatá-las em termos flexíveis e suficientemente diversificados para assegurar a sua adequação às especificidades de cada sector (ou segmento) de actividade.

Nesta perspectiva e, na sequência de uma primeira fase em que a prioridade se centrou na sensibilização para as implicações da adesão à UEM e nas questões estratégicas, considerou-se que o foco das acções a desenvolver na segunda fase (2.° CICLO de SEMINÁRIOS) deveriam privilegiar uma abordagem tendente a consolidar as mensagens já transmitidas e a estimular os agentes económicos para introduzirem, em tempo, as necessárias alterações nos seus sistemas operacionais.

Esta opção decorre de se considerar que a rápida resolução das questões operacionais poderá permitir a

muitos agentes económicos uma maior tranquilidade e uma superior reserva de energias, facto que poderá vir a facilitar os passos subsequentes e, porventura decisivos, orientados para uma cuidada reflexão sobre as implicações estratégicas.

Por outro lado, os resultados obtidos com a experiência anterior permitem considerar que o reforço de um trabalho de cooperação alargada, em particular com as associações empresariais e outros organismos sectoriais, justifica uma atenção particular na medida em que se afigura como o melhor caminho para assegurar uma resposta eficaz às questões que, ao longo do período de transição, se irão colocando às empresas.

Neste sentido, impõe-se também a necessidade de acções de apoio "empresa a empresa" o que determina abordagens específicas de natureza sectorial capazes de responderem com maior eficácia às diferentes necessidades identificadas.

Para o sector "indústria", estão já em curso, por iniciativa de algumas associações empresariais, acções de formação deste tipo.

Ao nível do sector do "comércio" e, para além de diversas iniciativas pontuais de formação junto de cooperativas e/ou empresas e grossistas está em curso, liderado pelo IAPMEI, um projecto mais alargado de formação em "rede".

Em particular, estas acções junto do comércio pretendem corresponder à importância que.se atribui à reXaça» privilegiada que este sector tem com o público em geral e