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25 | II Série A - Número: 140S1 | 24 de Junho de 2009

No entanto, a UpM tem defrontado, desde o início, problemas difíceis como a participação da Liga Árabe nas reuniões.
A nível bilateral, registam-se os seguintes desenvolvimentos:

Marrocos

Marrocos encontra-se entre os países mediterrânicos mais avançados na cooperação com a UE e deseja ver os seus esforços e progressos reconhecidos através da obtenção de um ―Estatuto Avançado‖, o qual se consubstanciaria numa relação diferenciada e privilegiada com a UE no plano político e económico. O apoio a Marrocos no desenvolvimento das suas relações com a UE tem sido uma constante da Política Externa portuguesa. A aproximação regulamentar e melhoria económica que se espera vir a decorrer do Estatuto Avançado permitirá potenciar as exportações e investimento da UE e de Portugal para este país.

Argélia

As relações com este país que, ao invés dos outros parceiros mediterrânicos decidiu não aderir à Política Europeia de Vizinhança, têm vindo a ganhar algum dinamismo durante o ano. Por ocasião do Conselho de Associação, a 10 de Março, foi decidido reforçar as relações, com base em projectos concretos direccionados para cinco eixos principais: reformas económicas, matérias comerciais, energia, gestão dos movimentos de pessoas e luta contra o terrorismo que reflectem a preocupação da UE de assegurar a segurança energética através de apoio a este sector e a da Argélia de assegurar uma transição progressiva para uma economia aberta e diversificada, inserida no sistema mundial.
Refira-se, neste contexto, a importância estratégica da Argélia, entre outros, em termos de segurança energética, na medida que este país fornece 50% do gás natural consumido em Portugal.

Tunísia

Realizou-se, em Novembro, o Conselho de Associação UE/Tunísia no qual se constataram os avanços realizados no espaço de um ano. Recorde-se que a Tunísia apresentou um pedido de reforço das relações com a União Europeia, que deverá ser analisado no decurso de 2009.Teve também lugar a 2.ª reunião do Subcomité de Direitos Humanos, a qual se caracterizou por um diálogo produtivo, franco e aberto.

Israel

As relações UE-Israel durante o corrente ano ficaram essencialmente marcadas pela aprovação do seu upgrade, no Conselho de Dezembro. Israel, no âmbito da sua política externa tem reiteradamente procurado uma aproximação à UE. Nesta linha estratégica, e atendendo ao nível de desenvolvimento técnico-económico avançado quando comparado com os restantes países do mediterrâneo, Israel pretende não só o reforço do diálogo político com a UE, como a integração tão plena quanto possível em diversos programas, projectos europeus e Agências.

Egipto

O Egipto, como coordenador do Grupo Árabe assumiu a primeira co-presidência da UpM com a França, o que demonstra a importância que este país atribui às relações com a UE. No quarto Conselho de Associação, a 28 de Abril, o Egipto apresentou uma proposta de upgrade das relações, que a UE acolheu favoravelmente, embora salientando necessidade de ser feita uma análise a nível de peritos dos progressos já efectuados.