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56 | II Série A - Número: 210S1 | 13 de Julho de 2012

No referido período a procura interna contribuiu negativamente em 4,6 p.p para o crescimento do PIB, com quebras de 3% do consumo privado, 2,5% do consumo público e 9,8% da formação bruta de capital fixo.
No mesmo período, ao invés, as exportações apresentam uma evolução favorável, com um crescimento médio de 7,8%, e das importações, com um decréscimo médio de 2,8%, levando a que as exportações líquidas apresentassem um contributo de 3,5 p.p. para o crescimento do PIB.
A informação disponível até novembro sobre o comércio internacional apresenta um forte crescimento das exportações de 16,3% em termos nominais, bastante superior aos 3,4% de aumento nas importações, evolução que traduz igualmente uma diversificação de mercados com as exportações extracomunitárias a crescerem a um ritmo superior às intracomunitárias, de 20% e 15,2%, respetivamente.
No mercado de trabalho manteve-se a tendência de degradação que se vinha verificando em anos anteriores, quer ao nível do emprego quer do desemprego3.
Nos três primeiros trimestres de 2011, a taxa de desemprego situou-se, em média, nos 12,3%, com aproximadamente 685 mil desempregados, sendo que 53,3% destes eram desempregados de longa duração.
A variação média anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em 2011 atingiu os 3,7%, o que traduz um acréscimo de 2,3 p.p. face a 2010. Os transportes e a habitação, água e eletricidade, com subidas de 8,9% e 6,7% respetivamente, são duas categorias com um forte impacto dos preços dos produtos energéticos que em 2011 apresentaram um crescimento de 12,7%. O aumento no nível dos preços refletiu em grande parte as subidas no preço do petróleo e o aumento do IVA e dos preços administrativos.
A inflação subjacente (excluindo bens alimentares não transformados e energéticos) situou-se nos 2,3% (2,1 p.p. acima da de 2010).

Capítulo II – União Económica e Monetária

Apoio Financeiro a Portugal Resposta à crise económica e financeira da União Europeia Implementação do Pacto de Estabilidade e Crescimento

Apoio Financeiro a Portugal Em abril, Portugal solicitou assistência financeira à UE e ao FMI de forma a conseguir ultrapassar as dificuldades de financiamento da sua economia. O programa negociado consubstancia-se a implementação de:

 Uma estratégia orçamental credível e equilibrada de redução do défice para 3% do PIB até 2013;  Um programa abrangente de reformas estruturais;  Um plano de apoio ao sector financeiro, orientado para a recapitalização e a progressiva desalavancagem deste sector.

O programa de assistência económica e financeira é financiado através do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (26 mil milhões de euros), do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (26 mil milhões de euros) e do FMI (26 mil milhões de euros), totalizando um montante de 78 mil milhões de euros.
De acordo com as exigências do programa, Portugal esteve sujeito a duas revisões relativas à execução do programa, as quais tiveram como conclusão uma avaliação positiva da implementação dos compromissos assumidos.

Resposta à crise económica e financeira da União Europeia Reforço da coordenação das políticas económicas – “Six-Pack” Com o objetivo de reforçar a governação económica, a Comissão Europeia propôs, em setembro de 2010, um pacote legislativo, conhecido por “Six-Pack”, que se consubstancia no:
Em 2011, o INE procedeu a uma alteração metodológica nos inquéritos trimestrais ao emprego que impossibilitam uma comparação direta com os dados recolhidos anteriormente.