O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

do mercado e à criação de obstáculos aos fornecedores europeus que lidam com

sistemas diferentes noutros países e dificultando um mercado único digital.

Para além disso, as crianças ainda não são consideradas como um público no qual se

deva investir, com a sua proteção a ser vista por muitas empresas como um custo

acrescido, mostrando-se por isso relutantes em implementar ferramentas para efetivar

tal proteção.

Com a era digital, começam a surgir novos padrões de comportamento (difusão de

imagens captados por telemóvel de agressões ou envio e receção de imagens e

mensagens de índole sexual) e novos serviços com potencial impacto na privacidade

(geolocalização ou publicidade mais complexa) cuja gestão se mostra impreterível.

A isto acresce que apenas 25% dos jovens da UE declaram possuir níveis elevados de

competências básicas para a Internet, o que denota o défice de qualificações digitais

entre os jovens europeus.

São estes os fatores que estão na base, não só desta estratégia mas de outras

iniciativas no âmbito da UE e enquadradas no Programa da UE para os Direitos das

Crianças.

Implicações para Portugal

A existência de uma internet segura para as crianças é uma temática que vem sendo

crescentemente abordada em Portugal, tendo em conta a era digital em que vivemos e

o progresso tecnológico com que nos deparamos dia a dia e que favorece o nosso

interesse pela aquisição de equipamentos e serviços mais sofisticados e de fácil

acesso.

São vários os projetos e entidades nacionais que promovem a segurança das crianças

na Internet, seja na sua utilização seja na fruição de imagens e informações que aí

podem circular.

As notícias relacionadas com a exposição de imagens, vídeos ou informações de

duvidosa legalidade vêm sendo publicitadas e discutidas em variadas sedes, sendo

que ainda não se encontraram ferramentas eficazes para gerir esta matéria.

II SÉRIE-A — NÚMERO 4_____________________________________________________________________________________________________________

38