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29 DE SETEMBRO DE 2012

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Enquanto no Orçamento do Estado se discutem as opções financeiras de determinadas políticas, na Conta

Geral do Estado analisa-se (apenas) a realização de despesas e a obtenção de receita face ao previsto e

autorizado para o exercício.

Nesta conformidade, o presente parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2010, incidirá exclusivamente

sobre os indicadores de execução orçamental que compreendem o sector da Comunicação Social dado que,

sendo as demais atribuições desta Comissão transversais a todos os Ministérios e áreas de intervenção

pública e política, não se tornou exequível destrinçar a sua execução específica.

Para elaboração do presente parecer foi analisado o documento “Conta Geral do Estado – ano de 2010” e

respetivos anexos, bem como o parecer do Tribunal de Contas e o parecer da Unidade Técnica da Apoio

Orçamental (UTAO).

O Orçamento do Estado para o ano de 2010 foi aprovado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, o que

implicou a prorrogação da vigência do Orçamento do Estado para 2009 (Lei n.º 64-A/2008, alterada pelas Leis

n.os

10/2009 e 118/2009), facto que marcou a execução orçamental de 2010.

Importa registar que, cerca de dois meses após a entrada em vigor da Lei do OE 2010, foi publicada a Lei

n.º 12-A/2010, de 30 de junho, que aprovou um conjunto de medidas adicionais de consolidação orçamental

visando reforçar e acelerar a redução de défice e o controlo do crescimento da dívida pública previstos no

Programa de Estabilidade e Crescimento, e alterou dois artigos daquela Lei.

I. b) Análise sectorial: Comunicação Social

1. Transferências do Estado para o Sector Empresarial

Os fluxos financeiros destinados ao conjunto das empresas públicas e prestadoras de serviço público

atingiram em 2010 cerca de 1.588 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 526 milhões de

euros relativamente a 2009, justificado sobretudo pela redução verificada nas dotações de capital. O valor dos

dividendos recebidos registou, igualmente, um decréscimo na ordem dos 115,4 milhões de euros face ao ano

anterior.

De acordo com a Conta Geral do Estado, em 2010 o montante de indemnizações compensatórias a

empresas públicas e empresas privadas prestadoras de serviço público sofreu um acréscimo de 8,4%,

atingindo cerca de 494,6 milhões de euros.