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Em suma, a dívida direta global do Estado (SI + SFA) em 31 de dezembro de 2011, ascendia a 175.096,4 M€

e as responsabilidades do Estado por garantias prestadas a operações de financiamento e a seguros de

crédito totalizavam 36.460,1 M€.

A dívida efetiva ascendia a 158.722,4 M€, aumentando 16,6%. A dívida direta do Estado subiu mais (15,2%)

do que o valor dos títulos da dívida pública detida pelos vários subsetores do Estado (3,4%), destacando-se,

no entanto, os títulos de dívida pública detidos pela Segurança Social que cresceram 20,8%, como se

evidencia no quadro seguinte58.

Os rácios da dívida direta e da dívida efetiva do Estado em relação ao PIB, no final do ano, situavam--se em

102,5% e em 92,9%, respetivamente.

Se em 2012 e em 2013 os aumentos líquidos do endividamento previstos nas respetivas propostas de

Orçamento e se o comportamento do PIB evoluir da forma como foi prevista pelo Governo em relação ao

último valor de 2011 (OE2013), a relação entre a dívida direta do Estado e o PIB, em contabilidade pública,

será a que se apresenta no gráfico seguinte59, ou seja, no final de 2013 aquela dívida representará já 129,4%

do PIB, contra os 102,5% verificados no final de 2011.

Por fim, o endividamento global líquido do Estado (dívida efetiva deduzida dos empréstimos) aumentou

16.601,8 M€ em 2011, ou seja, cresceu menos do que a dívida efetiva, uma vez que ocorreu um grande

aumento dos créditos por empréstimos no subsector dos SI. (Quadro seguinte)60

58

Quadro retirado do Parecer do TC à CGE2011, pág.163 59

Idem, pág.164 60

Idem, pág.165

1 DE JULHO DE 2013_______________________________________________________________________________________________________________

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