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23 DE MARÇO DE 2016 19_____________________________________________________________________________________________________________

Verifica-se assim que, ao contrário do que foi defendido, a redução do défice em termos

d e percentagem do PIB foi conseguida pelo aumento do nível de fiscalidade, e com

medidas não estruturais, não sustentáveis intertemporalmente e penalizadoras do

crescimento. Os efeitos recessivos das políticas prosseguidas geraram pressões

orçamentais adicionais. Em particular, os quase 500 mil empregos destruídos são o

principal responsável pelos piores resultados verificados na área da segurança social.

Território

No que respeita ao território, os últimos anos testemunharam uma redução das

disparidades medidas em indicadores como o PIB per capita ou o rendimento

disponível per capita. Infelizmente essa redução não resultou de uma melhoria nas

regiões menos desenvolvidas, mas de uma deterioração mais intensa nas regiões mais

desenvolvidas ou mais dinâmicas.

Não obstante essa redução das disparidades, as dinâmicas de desenvolvimento dos

territórios registam tendências preocupantes de abandono e não valorização do potencial

dos diversos territórios, que se manifestam na redução da população e da atividade

económica em muitas das regiões menos desenvolvidas.

Os fatores de crescimento

A economia portuguesa caracteriza-se por reduzidos níveis de capital humano,

manifesto na baixa qualificação da população, baixa intensidade de capital, em

resultado de baixos níveis de stock de capital e de investimento, e uma intensidade

tecnológica igualmente baixa.

Muitas destas dimensões vinham verificando uma tendência de recuperação que foi

posta em causa durante a recente crise.

Ao nível da educação, Portugal apresenta qualificações muito inferiores aos seus

parceiros, com uma proporção da população que concluiu os níveis mais elevados de

ensino muito baixa.