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15 DE ABRIL DE 2021

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Quadro 1. Cenário macroeconómico

Ótica de Contas Nacionais; (e) Estimativa; (p) Previsão. Fontes: Instituto Nacional de Estatística e Ministério das Finanças.

Espera-se que as exportações aumentem 8,7% em 2021 e 7,9% no ano seguinte. Recuperando da queda

de 18,6% em 2020, refletindo não só o aumento da procura externa global como a retoma do turismo, na

expectativa de uma evolução positiva da situação epidemiológica e dos efeitos associados ao processo de

vacinação. Para os anos posteriores, prevê-se que as exportações desacelerem para um crescimento de 4,6%

no final do horizonte de projeção e o crescimento das importações estabilize em torno dos 5,5% ao ano. A

gradual melhoria da confiança dos agentes económicos e a implementação das reformas previstas no Programa

de Recuperação e Resiliência sustentam a aceleração prevista do investimento em 2022 e 2023 (8,0% e 8,6%,

respetivamente) e, no segundo caso, do consumo público, o qual deverá aumentar em 2021 e 2022 (1,7% e

1,4%, respetivamente), desacelerando posteriormente até 2025 (1%).

Depois de uma deterioração em 2020, a capacidade de financiamento da economia deverá aumentar e

ascender a 3,4%do PIB em 2022, acima do verificado no período pré-pandemia e devido em grande medida ao

excedente da balança de capitais e à melhoria da balança corrente.

Na ausência de mais pressões internas ou externas a condicionar a dinâmica dos preços, dada a evolução

no mercado de trabalho, estima-se que a inflação, medida pelo IPC, regresse a valores positivos em 2021

(0,8%), prevendo-se que acelere gradualmente daí em diante, estabilizando em torno dos 1,4%.

2.2 – Quadro de programação orçamental plurianual

Num contexto de política económica que procura mitigar os impactos negativos a nível económico e social e

relançar o crescimento económico a médio prazo, são priorizadas medidas de políticas até 2025 que, não só se

mantêm atuais, como saem reforçadas no contexto da atual crise, mantendo-se igualmente a prioridade na

qualidade dos serviços públicos.

Neste contexto define-se, no quadro do planeamento das opções de política, a programação orçamental

plurianual, conforme quadro seguinte:

PIB e Componentes da Despesa (em termos reais)

PIB -7,6 4,0 4,9 2,8 2,4 2,2

Consumo Privado -5,9 2,8 3,7 2,2 2,1 2,1

Consumo Público 0,4 1,7 1,4 1,2 1,1 1,0

Investimento (FBCF) -1,9 4,0 8,0 8,6 6,3 5,7

Exportações de Bens e Serviços -18,6 8,7 7,9 5,1 4,8 4,6

Importações de Bens e Serviços -12,0 5,4 6,0 6,0 5,6 5,4

Contributos (p.p.)

Procura Interna -4,6 2,9 4,2 3,2 2,8 2,6

Procura Externa Líquida -2,9 1,1 0,7 -0,4 -0,3 -0,4

Evolução dos Preços

Deflator do PIB 2,4 1,3 1,3 1,4 1,4 1,4

IPC -0,1 0,8 0,9 1,1 1,3 1,4

Evolução do Mercado de Trabalho

Emprego -1,7 0,2 1,1 0,8 0,8 0,8

Taxa de Desemprego (%) 6,8 7,3 6,7 6,4 6,0 5,8

Produtividade aparente do trabalho -5,9 3,8 3,8 2,0 1,6 1,4

Saldo das Balanças Corrente e de Capital (% do PIB)

Necessidades líquidas de financiamento face ao exterior 0,1 2,1 3,4 3,4 2,9 2,5

- Saldo da Balança Corrente -1,1 0,0 0,6 0,4 0,1 0,0

da qual Saldo da Balança Comercial -2,0 -0,7 0,1 -0,2 -0,4 -0,8

- Saldo da Balança de Capital 1,2 2,2 2,9 3,0 2,9 2,6

2024(p)

2025(p)

2020 2021

(e)2022

(p)2023

(p)