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29 DE ABRIL DE 2021

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3 – Cenário macroeconómico

Quadro 1 – Cenário macroeconómico associado às GP 2021-2025

O cenário macroeconómico enquadrador das Grandes Opções para 2021-2025é fortemente marcado pela

desaceleração da economia decorrida em 2020, resultante das medidas de combate à crise pandémica, e pelos

instrumentos de recuperação da atividade económica e de proteção do tecido social portugueses, europeus e

mundiais.

Evidencia-se uma forte queda do PIB em 2020, de 7,6%, em parte explicada pela quebra da procura interna,

sem prejuízo da política contra cíclica do Governo ao nível dos consumos públicos. A recuperação económica

será particularmente forte nos anos de 2021 e 2022, estabilizando nos anos seguintes. Ainda assim, verifica-se

que as medidas adotadas permitiram uma atenuação do aumento do desemprego e, ainda que se anteveja um

aumento da taxa de desemprego em 2021, a recuperação assinala-se como sendo rápida.

4 – Portugal no mundo

Neste capítulo são referidos diversos temas relativos às competências da 6.ª Comissão, no âmbito das

prioridades da política externa portuguesa, a saber: «a integração europeia; o elo transatlântico; os países de

Língua Portuguesa; as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro; a internacionalização da economia,

da língua, da cultura e da ciência; o multilateralismo».

Identifica-se como prioridade o apoio à internacionalização da economia portuguesa, através do aumento

das exportações, do investimento no exterior e da captação de investimento direto estrangeiro. Será

particularmente relevante a implementação do programa Internacionalizar 2030 pretendendo-se atingir um

volume de exportações correspondente a 50% do PIB. Será também implementado o Programa Nacional de

Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID), que é especialmente focado nas micro, pequenas e médias

empresas para a internacionalização de empresas portuguesas e promover o investimento da diáspora em

Portugal.

Para tal, será necessário proceder à modernização dos sistemas de incentivos ao investimento estrangeiro,

tirando partido, quer das oportunidades e desafios do novo Quadro Financeiro Plurianual europeu, do PRR e de