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II SÉRIE-A — NÚMERO 152

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euros.

6 – Em termos cambiais, a CGE19 refere que a taxa de câmbio do euro face ao dólar depreciou ao longo do

ano, atingindo o valor de 1,1 no final de 2019, o que representou uma depreciação de 1,9% face ao final de

2018. De registar ainda a apreciação de algumas moedas consideradas de refúgio e o aumento do preço do

ouro, enquanto se assistiu à desvalorização de moedas dos países emergentes, especialmente face ao dólar,

penalizadas pela incerteza económica, tensões comerciais e pelos diferenciais da taxa de juro a longo prazo.

No mercado acionista, assistiu-se à valorização dos principais índices bolsistas internacionais, com os índices

Euro-Stoxx50 e Dow Jones a aumentarem, em termos homólogos, cerca de 25% e 22%, respetivamente (-14%

e -6%, respetivamente, em 2018). O índice PSI-20 acompanhou os índices bolsistas internacionais tendo

valorizado 10% em termos homólogos (-12% em 2018). Esta evolução refletiu as medidas acomodatícias

adotadas pelos bancos centrais, a redução das incertezas geopolíticas entre os EUA e a China e, ainda, os

desenvolvimentos na Europa (Brexit e Itália).

4. Representação externa (PO03)

1 – No disposto da CGE19, o programa orçamental referente à representação externa visa potenciar a política

externa como instrumento de afirmação de Portugal no mundo em torno de vários eixos de intervenção: Política

europeia, relações multilaterais, relações bilaterais, promoção da língua e cultura portuguesas, cooperação para

o desenvolvimento, comunidades portuguesas e internacionalização da economia. O orçamento corrigido

consolidado de 2019 do programa foi de 516,6 milhões de euros.

2 – Nesta sequência, é referido que a despesa consolidada em 2019 ascendeu a 463,2 milhões de euros. A

execução orçamental continua a refletir o contributo do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para o

esforço de consolidação orçamental e de revisão estrutural da despesa pública.

3 – Na CGE19 consta que, face ao quadro orçamental com que o MNE se confrontou em 2019, sendo grande

parte das atividades desenvolvidas condicionadas por agentes externos e fatores exógenos, os recursos do

MNE foram utilizados prioritariamente para medidas de ação política no quadro dos eixos de intervenção da

política externa portuguesa, cujo balanço final é amplamente positivo, com uma taxa de execução de 89,6%.