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Este é, pois, o momento de exprimir de forma clara o modelo de desenvolvimento que

ambicionamos para o país: uma economia e uma sociedade assentes no conhecimento, em que

o crescimento da produtividade assenta na inovação e na qualificação das pessoas; uma

sociedade inclusiva, que a todos oferece as competências para poderem participar nas

oportunidades criadas pelas novas tecnologias digitais; uma economia aberta, em que o Estado

apoia o processo de internacionalização das empresas e a modernização da sua estrutura

produtiva.

As metas propostas são claras: alcançar nesta década um volume de exportações equivalente a

50% do PIB e atingir um investimento global em I&D de 3% do PIB em 2030, sendo 1,75% da

responsabilidade das empresas. Este modelo está ao nosso alcance. Trata-se de generalizar

aquilo que muitas empresas nos mais variados setores já estão a concretizar.

Para tanto, precisamos de incentivar a adoção, por parte das empresas e da economia, de

ferramentas e instrumentos mais modernos, promovendo e apoiando a criação de mais e

melhor emprego.

Precisamos adicionalmente de criar um quadro favorável para que as empresas disponham dos

recursos para assegurar os investimentos necessários à adoção de novos modelos de produção,

que incorporem as tecnologias associadas à digitalização e à automação. Além disso, é preciso

uma fiscalidade que favoreça o investimento e a capitalização das empresas, instituições

financeiras públicas que compensem as falhas de mercado no financiamento da transição para

a economia digital e a articulação entre instituições públicas e o setor empresarial que facilite a

concretização dos objetivos estratégicos que nos propomos.

Por outro lado, só será possível atingir estes objetivos se continuarmos a investir nas pessoas e

nas suas qualificações, quer no sistema educativo, quer ao longo da vida, através de um

investimento transversal em mais competências digitais.

O modelo de desenvolvimento que ambicionado, baseado no conhecimento e no valor

acrescentado das atividades económicas, requer recursos humanos cada vez mais qualificados.

O crescimento da produtividade deve beneficiar da qualificação da gestão das empresas que,

por sua vez, favorece a criação de melhor emprego e de relações de trabalho mais justas. O

Governo continuará a promover a criação de relações de trabalho mais justas e uma maior

participação do trabalho no rendimento nacional.

1 DE ABRIL DE 2022 _______________________________________________________________________________________________________________

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