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II SÉRIE-A — NÚMERO 243

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Destacam-se os seguintes investimentos no âmbito do PRR, previstos para o horizonte 2022-2026:

• Agendas/Alianças mobilizadoras para a inovação empresarial (558 M€) – Pretende-se acelerar a

transformação estrutural da economia portuguesa, com ênfase na reindustrialização, alavancando o

desenvolvimento de novos produtos e serviços de maior valor acrescentado e maior potencial exportador;

associada a uma maior qualificação dos Recursos Humanos por via do aumento do investimento das

empresas em atividades de I&D, em que poderão participar empresas, instituições de I&D e entidades

não empresariais do sistema de investigação e inovação, entidades de âmbito municipal e instituições de

ensino superior. Neste investimento, cujo reforço da dotação inicial de 1,1 mil M€ no âmbito da

reprogramação do PRR se encontra em consulta pública, foram aprovadas 31 agendas.

• Agendas/alianças Verdes para a inovação empresarial (372 M€) – Pretende-se reforçar a importância do

crescimento verde e da inovação, com ênfase na reindustrialização, alavancando o desenvolvimento de

novos produtos, serviços e soluções, com elevado valor acrescentado e incorporação de conhecimento e

tecnologia, que permita responder ao desafio da transição verde, e em que poderão participar empresas,

instituições de I&D e entidades não empresariais do sistema de investigação e inovação, entidades de

âmbito municipal e instituições de ensino superior. No quadro deste investimento, cujo reforço da dotação

inicial de 852,5 M€ no âmbito da reprogramação do PRR se encontra em consulta pública, foram

aprovadas 22 agendas.

• Agenda de investigação e inovação para a sustentabilidade da agricultura, alimentação e agroindústria

(93 M€) – Pretende-se dinamizar uma centena de programas e projetos de investigação e inovação e

cinco projetos estruturantes centrados nas 15 iniciativas emblemáticas preconizadas na Agenda de

Inovação para a Agricultura 2020-2030. Destaca-se neste quadro:

• A abertura de um total de 13 avisos de concurso para projetos I&D+I, que já se encontram todos encerrados,

estando na presente data, um total de 131 projetos aprovados e contratados, com um apoio de 55 M€;

Em alinhamento com esta resposta, no âmbito do PT2030 está planeado, no objetivo estratégico 1, «Portugal

mais competitivo e inteligente», apoiar o desenvolvimento e reforço das capacidades de investigação e inovação

e a adotação de tecnologias avançadas e o reforço do crescimento sustentável e a competitividade das PME e

a criação de emprego em PME, inclusive através de investimento produtivo (1313 M€).

Para o desenvolvimento de atividades com maior valor acrescentado torna-se essencial incentivar a adoção,

designadamente por parte das empresas, de ferramentas e instrumentos, e de assegurar os investimentos

necessários à adoção de novos modelos de produção, que incorporem as tecnologias associadas à digitalização

e à automação. Com particular enfoque nas PME, importa acompanhar o desenvolvimento da maturidade digital

das empresas, prestando apoio na formação dos trabalhadores e na implementação de novas tecnologias.

De forma a contribuir para a transformação digital do tecido empresarial, o Governo prosseguirá a sua ação

no sentido de:

Estimular a digitalização e a integração das cadeias de valor dos fornecedores e parceiros das grandes

empresas e das PME líderes nos temas Empresas + Digitais, divulgando e facilitando o acesso a instrumentos

e mecanismos de investimento e financiamento orientados para o apoio à evolução da maturidade digital das

nossas PME, promovendo o autodiagnóstico da maturidade digital e suportando a definição de roteiros para a

transformação digital, apoiando a integração do investimento tecnológico, capacitando as organizações e

facilitando a transformação organizacional, criando e adaptando os fundos e linhas de apoio à tipologia e à

diversidade de projetos para incentivar o aumento de escala e a transformação digital – através de acesso a um

catálogo de serviços digitais.

Implementar planos de formação setoriais (Emprego + Digital) que permitam dotar os quadros de gestão e

técnicos das PME, disponibilizando mecanismos de formação orientados para as necessidades específicas e

em formatos compatíveis com a articulação do dia-a-dia das PME, capacitando as organizações e facilitando a

transformação organizacional, partilhando e disseminando o conhecimento gerado por experimentação e

implementação de tecnologias e práticas em estreita colaboração com os Digital Innovation Hubs nas vertentes

de intensificação da utilização de Inteligência Artificial, Cibersegurança e Computação de Alto Desempenho.

Apostar na criação de uma rede nacional de Test Beds através de infraestruturas que visam criar as