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14 DE SETEMBRO DE 2016

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Mais informa que convidou um membro da atual administração para liderar o banco, substituindo o atual

CEO, mas este não esteve disposto a aceitar. Acrescenta que anteriormente foram contactadas outras pessoas,

igualmente sem sucesso.

Em 23 de abril de 2015, a Comissária Vestager reúne com Maria Luís Albuquerque e comunica que decidiu

dar início ao procedimento formal de investigação, sem que fossem levantadas objeções (tal facto está

corroborado no teor da carta de 7 de maio de 2015 remetida ao Governador do Banco de Portugal).

Em 24 de julho de 2015, a Comissão deu início a um procedimento formal de investigação sobre o auxílio

estatal concedido ao Banif em 2013 – 2 anos e meio depois do auxílio.

5.3.2 Comentários da Comissão Europeia/DG Comp

No entender da Comissão Europeia os diversos planos de reestruturação apresentados por Portugal não

demonstraram a viabilidade a longo prazo do Banif, de forma realista.

Assim, segue listagem das principais dúvidas colocadas a cada uma das versões do plano supra

mencionadas.

Dúvidas colocadas aos planos de 2 e 10 de abril de 2013 (primeira e segunda versão):

 Origem da rendibilidade do banco;

 Ausência de uma estratégia clara;

 Dependência excessiva da negociação da negociação especulativa de obrigações do Estado;

 Falta de capacidade do banco para acompanhar a rendibilidade real da sua nova produção;

 Falta de clareza relativamente ao âmbito geográfico e a discrepância em relação aos compromissos

assumidos por Portugal.

Dúvidas colocadas ao plano de 29 de junho de 2013 (terceira versão):

 Não continha o “stress test” que lhe está associado;

 Rendibilidade futura não fundamentada;

 Estratégia comercial vaga;

 Oferta de produtos em contradição com o plano de atividades;

 Falta de consolidação das projeções financeiras e dados essenciais;

 Descida da notação não foi tomada em consideração;

 Dependência excessiva de ativos de tesouraria;

 Manutenção de filiais em jurisdições com um baixo nível de tributação.

Dúvidas colocadas ao plano de 21 de agosto de 2013 (quarta versão):

 Dependência excessiva de ativos de tesouraria

 Dúvidas quanto ao volume e à rendibilidade das novas operações e falta de infraestruturas operacionais

modernas para os sistemas de informação de gestão.

Dúvidas colocadas ao plano de 4 de fevereiro de 2014 (quinta versão):

 Fraca qualidade dos dados (classificação incompleta de transações, clientes e empresas, ponderação de

riscos erradas, dados incorretamente classificados).

Dúvidas colocadas ao plano de 9 de junho de 2014

 Elementos financeiros piores do que os dos planos anteriores;

 Modelo empresarial pouco claro;

 ROEs de 3,2% previstas para 2017, muito abaixo de uma rendibilidade comercial;

 Ausência de uma explicação sobre a forma como o auxílio estatal seria reembolsado.

Dúvidas colocadas ao plano de 8 de outubro de 2014

 O plano previa ROEs irrealistas;

 A manutenção da presença em países com taxas de imposto reduzidas;