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II SÉRIE-B — NÚMERO 56

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Armadas estivessem devidamente protegidos e seguros.

3. Considera que o Ministro da Defesa Nacional lhe deu toda a informação necessária ao longo de todo

este processo? Em algum momento sentiu que lhe foi ocultada informação?

O Professor Doutor Azeredo Lopes desempenhou com lealdade as funções de Ministro da Defesa

Nacional, transmitindo-me sempre, em todos os assuntos, a informação que considerou relevante ou que eu

solicitei.

4. Não considera que, perante a perigosidade do material de guerra furtado em Tancos, deveria ter tido

uma ação mais ativa neste caso pedindo ao Ministro da Defesa Nacional que o mantivesse informado de todas

as evoluções referentes a este caso?

Tal como respondi na pergunta anterior, o ex-Ministro da Defesa Nacional transmitiu-me sempre, em todos

os assuntos, a informação que considerou relevante ou que eu solicitei.

5. No dia 11 de julho de 2017, o Sr. Primeiro-Ministro reuniu com as chefias militares para discutir a

segurança em instalações militares. Que conclusões tirou dessa reunião? Que orientações deu aos chefes

militares?

Nessa reunião com o então Ministro da Defesa Nacional e as chefias militares, estas atestaram-me que a

segurança das instalações militares estava assegurada. Verifiquei ainda que, sob a orientação do ex-Ministro

da Defesa Nacional, estavam já a ser tiradas as lições do ocorrido e a ser preparadas todas as medidas

necessárias e possíveis no sentido de evitar, nas instalações à guarda das Forças Armadas, acontecimentos

semelhantes. Ao longo das semanas seguintes pude constatar a concretização do robustecimento da

segurança física de algumas instalações para onde seria movimentado o material que, do antecedente, se

encontrava armazenado nos Paióis Nacionais de Tancos.

O CEMGFA, General Pina Monteiro, deu, aliás, nesse dia, nota pública da informação que me foi prestada

nessa reunião.

6. Na sequência do furto ocorrido nos PNT que questões lhe foram colocadas pelos nossos parceiros

internacionais sobre o sucedido? Que garantias deu aos nossos parceiros em termos de segurança? Alguma

vez foi colocada em causa a segurança de Portugal?

Os nossos parceiros internacionais não me colocaram quaisquer questões sobre esta matéria.

7. No dia 4 de agosto de 2017, o Coronel Luís Vieira entregou, ao Ministro da Defesa Nacional, um

memorando a contestar a atribuição da competência da investigação do sucedido em Tancos à Polícia

Judiciária, defendendo que a mesma deveria ficar para a PJM. Nesta Comissão, o Coronel Luís Vieira

declarou que o Ministro da Defesa Nacional deu instruções para que esse memorando fosse enviado para o

seu Gabinete. Que fez perante esse documento? Que importância lhe deu? Falou com o Ministro da Defesa

sobre este assunto? Deu alguma orientação ao Ministro da Defesa Nacional sobre este assunto?

Um documento com esse teor nunca foi recebido no meu Gabinete, nem discuti o assunto com o ex-

Ministro da Defesa Nacional.

8. Tendo em conta este memorando, as notícias que iam surgindo na imprensa e outros quaisquer

elementos relevantes para este caso teve, em algum momento, a consciência de que a PJM se estava a

preparar para não respeitar o despacho da Procuradora Geral da República?

Tal como respondi na pergunta anterior, o documento em questão não foi recebido no meu Gabinete, não

podendo, portanto, ter conhecimento de qualquer iniciativa da PJM nos termos sugeridos.