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Foi apurado que esta nota terá chegado ao conhecimento do Vice-

Governador, Pedro Duarte Neves, responsável pelo pelouro da supervisão.

Estaria aqui a possibilidade de impor a deslocalização da sede da holding do

grupo para Portugal mitigando assim os riscos identificados.

Ainda durante a sua audição, o Dr. João Costa Pinto, teve oportunidade de

explicar as diferenças entre os modelos de supervisão que existiam antes e

depois de 2007/2008, mas considerou que isso não queria dizer que “a

supervisão devesse fechar os olhos quando identificava problemas que, pela

sua natureza e dimensão, poderiam pôr em risco a estabilidade de uma

instituição sistémica e não devesse, de facto, atuar”.

Aliás, segundo declarações do Dr. João Costa Pinto, a respeito desta

matéria, referiu que a comissão terá concluído que “… em momentos

distintos, de que uma atuação mais atempada, mais enérgica da supervisão

poderia ter evitado ou minimizado problemas”, e quepodia ter existido

“uma intervenção mais enérgica e mais cedo e não apenas no final do

processo, quando os problemas se agudizaram da forma que se

agudizaram”.

Referiu ainda que “a comissão foi unânime, mesmo os não juristas, em

considerar que, na altura, havia dispositivos jurídico-regulamentares que

teriam permitido uma atuação de natureza distinta”.

Um outro facto, muito significativo, que evidencia a fragilidade da

supervisão, acontece aquando da intervenção da Troika e da criação de um

programa de apoio financeiro, com cerca de 12 mil milhões de euros,

destinado à desalavancagem do sistema bancário.

O GBES foi o único banco dos principais do sistema bancário português que

não recorreu a esta ajuda.

Hoje é evidente a razão por que o não fez, mas ao tempo, com os dados

que já eram do conhecimento da supervisão, podiam-se antecipar e

II SÉRIE-B — NÚMERO 8 ______________________________________________________________________________________________________

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