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e despesas são muito semelhantes, existindo ligeiras diferenças. O saldo final de 2021, segundo a ótica

de Contas Nacionais, foi – 1281,5 M€, ou seja, mais deficitário em 30 M€ face ao saldo de 2021 contabi-

lizado através do plano de Contas do SNC-AP (contabilidade financeira). No entanto, a desagregação

das principais rubricas permite a obtenção de informação adicional. Como exemplos: i) a diminuição,

em 2021 face a 2020, de 30,8 M€ ( – 31,8%) em receita de taxas moderadoras devido a dispensa de

cobrança de taxas moderadoras; ii) a variação na despesa Gastos com pessoal foi influenciada pelos

incrementos em suplementos de remuneração, com particular destaque para o trabalho extraordinário

e outros suplementos (+11,7% e 50,7%; respetivamente); iii) na rubrica de fornecimentos e serviços exter-

nos, a quantificação do incremento de despesa com meios complementares de diagnóstico e terapêu-

tico (+ 280,9 M€; + 29,0%); iv) a Rubrica de Compras de Inventários revela um incremento de 209,5 M€

(9,2%), largamente explicado pelo aumento da despesa em matérias de consumo específico dos servi-

ços de saúde, com particular destaque para o incremento na despesa em produtos farmacêuticos

(+ 161,0 M€; + 10,2%).

312. O SNS, em 2021, apresentou um saldo ajustado negativo de 217,4 M€. A Conta do SNS apresenta o

valor do saldo ajustado para o ano de 2021. O saldo ajustado corresponde ao valor do saldo final resul-

tante da diferença entre receitas e despesas (corrente e de capital) e do montante referente a transfe-

rência de capital para cobertura de prejuízos. Este indicador pretende refletir qual foi o saldo obtido da

agregação entre a totalidade do financiamento (receitas correntes, capital e dotações de capital) e

as despesas (corrente e de capital) do SNS, ocorridas no ano económico de 2021. Assim, o saldo ajus-

tado do SNS em 2021 foi negativo em 217,4 M€, tendo este resultado sido mitigado pela transferência

de capital para cobertura de prejuízos no montante de 1064 M€, que, em última instância, reflete, mais

uma vez, a suborçamentação e o recorrente recurso a injeções de capital para atenuar consecutivos

prejuízos nos resultados do SNS.

11 DE FEVEREIRO DE 2023 _______________________________________________________________________________________________________

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