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II SÉRIE-D — NÚMERO 7

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ouvidos pelos nossos cidadãos.

Acredito no multilateralismo e confio no papel da OSCE na defesa da paz e da liberdade, na construção da

democracia e da igualdade, na promoção dos direitos humanos e da fraternidade entre os povos.

Acabámos de celebrar o Dia Nacional do Canadá e estamos prontos para celebrar o 4 de julho. Que

possamos viver em Vancouver ainda mais unidos em torno da Ucrânia, mas todos mais ativos na promoção da

paz, dos direitos humanos, da imigração segura, da igualdade entre homens e mulheres e das alterações

climáticas.

Imaginemos todas as pessoas a viver em paz, disse John Lennon, acreditemos que os sonhos se tornam

realidade, não só na América ou no Canadá, mas em todo o mundo.»

A comissão procedeu à eleição da sua direção para o próximo ano, tendo Richard Hudson (Estados

Unidos) sido reeleito Presidente, Costel Neculai Dunava (Roménia) Vice-Presidente e Laurynas Kasciunas

(Lituânia) relator.

Comissão dos Assuntos Económicos, da Ciência, da Tecnologia e do Ambiente – 2.ª Comissão

Na 2.ª Comissão, o Presidente Azay Guliyev (Azerbaijão) manifestou preocupação com o impacto

ambiental da sabotagem dos gasodutos Nord Stream no ano passado, bem como com a recente destruição da

barragem de Khakovka.

Os membros da comissão analisaram o relatório e o projeto de resolução da

autoria da relatora Gudrun Kugler (Áustria), que abrange uma série de questões,

incluindo a segurança económica e a recuperação económica sustentável, a

proteção do Ártico e o tráfico de seres humanos.

A 2.ª Comissão analisou 18 alterações ao projeto de resolução da autoria da

relatora Gudrun Kugler (Áustria), tendo aprovado 16. Os membros da comissão

aprovaram, por unanimidade, a resolução assim alterada.

Relativamente ao projeto de resolução, o Deputado Jorge Seguro Sanches

disse:

«Sr. Presidente, Caros Colegas, bom dia.

Gostaria de realçar o excelente trabalho da relatora (Sr.ª Gudrun Kugler) e

salientar que este é certamente um documento que orgulha a AP OSCE e nos

ajuda a todos na ambição que temos para a nossa organização e para as nossas

nações.

É um relatório que aborda precisamente um dos aspetos que mais condiciona a segurança e o bem-estar

dos povos, os desafios energéticos e a transição energética, essencial para salvarmos o planeta e a futura

casa das jovens gerações.

A guerra na Ucrânia trouxe para o espaço europeu uma realidade impensável e, como já referiu hoje, com

graves impactos globais.

A crise que estamos a assistir na Ucrânia deve levar-nos a pensar de forma diferente e a agir melhor.

A energia é um dos setores mais afetados. A pressão sobre os preços da energia causada pelo medo da

escassez mostrou-nos como somos vulneráveis e como é importante ter uma visão para este setor.

Garantir a segurança do abastecimento ou aumentar os investimentos em energias renováveis são ainda

mais relevantes e inquestionáveis no contexto da defesa da nossa nação. Esta guerra revelou a importância

de garantir backups e resiliência dos nossos sistemas de forma a reduzir as fragilidades de segurança.

No âmbito da segurança do aprovisionamento é relevante perceber se o podemos fazer através do reforço

das interligações ou de investimentos na descentralização que capacitem os cidadãos.

Só uma visão forte pode permitir-nos aumentar o espírito de cooperação e reforçar as bases da

solidariedade entre nós.

Gostaria de partilhar com todos a nossa opinião de que a guerra na Ucrânia torna muito urgente o que já