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8 DE JANEIRO DE 2024

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como pilar da educação europeia, criando oportunidades para os cidadãos que se empenhem ativamente na

defesa da democracia. Destacou a avaliação do progresso na criação do espaço de ensino para a cidadania

europeia, mencionando os contributos valiosos de diversos participantes. Referiu-se às medidas educativas de

Portugal e Espanha como exemplos inspiradores, especialmente em relação ao currículo, formação de

formadores e avaliação. Enfatizou o papel do Erasmus+ e do Corpo Europeu de Solidariedade na promoção da

identidade europeia, mencionando que a mobilidade contribui significativamente para o sentimento de pertença

e tolerância entre os participantes, realçando o impacto positivo destes programas na formação dos jovens,

fortalecendo valores como paz, dignidade e democracia. Mencionou outras iniciativas importantes, como as

Academias de Professores, que promovem conhecimentos para a educação cívica. Destacou, ainda, a

importância das linhas orientadoras para que os professores possam lidar com desinformação, visando um

consumo mais crítico das redes sociais. Por fim, anunciou os próximos pacotes políticos sobre cidadania e

defesa da democracia, salientando a necessidade de apoiar os jovens na participação ativa, tendo também em

vista as eleições europeias e expressou o compromisso da Comissão em apoiar e fortalecer os alicerces

democráticos da sociedade, buscando soluções positivas e envolvendo ativamente os cidadãos na jornada rumo

ao espaço europeu da educação.

No período do debate intervieram Christos Kellas, do Parlamento grego; Michaela Šojdrová, MEP do PE;

Vytautas Juozapaitis, do Seimaslituano; Vesna Bedeković, do Parlamento croata; Sorca Clarke e Marc Ó

Cathasaigh, da Câmara baixa do Parlamento irlandês e Adrian Hatos, do Senado romeno, que, agradecendo

à Presidência espanhola pelas Conclusões, referiram-se ao sistema de ensino nos respetivos países, explicando

que o apoio da Comissão não era suficiente; abordaram a cultura como alma de um Estado; destacaram os

vários desafios, como o clima, as alterações demográficas, as tecnologias e as tenções geopolíticas e os

impactos das mesmas nos jovens; consideraram que a educação para a cidadania deve fazer parte das políticas

europeias e nacionais e mencionaram a importância da partilha de boas práticas para se perceberem as lacunas

nos sistemas educativos; referiram-se também à insegurança que se vive nas escolas, colocando em perigo

alunos e professores e à necessidade de mais eventos em torno da discussão sobre as questões educativas;

alertaram, também, para o problema da atratividade da carreira do ensino e para os valores democráticos em

crise e questionaram com que estratégias pretende a UE combater os problemas que o ensino enfrenta.

Neste painel, interveio, também, o Sr. Deputado Pompeu Martins (PS) que reconheceu os esforços

de Portugal na promoção da cidadania europeia, destacando atividades e orientações curriculares

nesse sentido. No entanto, ressaltou que a implementação do projeto europeu varia muito entre os

Estados-Membros, enfatizando a necessidade de tornar a presença e os benefícios da UE mais

tangíveis para as comunidades locais. Argumentou que os investimentos comunitários precisam de

ser mais visíveis no quotidiano das pessoas, indo além de simples anúncios ou placas, para que os

cidadãos percebam a verdadeira transformação e importância do apoio da UE em suas vidas. Propôs

uma maior integração do projeto europeu na esfera local para tornar a cidadania europeia mais

palpável, destacando programas como o Erasmus+ como portas de entrada para promover a

participação dos jovens e defendendo a necessidade de haver rostos e exemplos locais que

simbolizem e defendam a realidade da cidadania europeia no dia a dia das comunidades.

Em resposta às intervenções e questões suscitadas, Sabine Verheyen referiu várias estratégias para

envolver os jovens no processo político europeu, destacando a importância de ouvir as suas preocupações, de

estabelecer um diálogo estruturado e de os envolver ativamente. Neste contexto mencionou eventos, no PE,

que reúnem milhares de jovens e o diálogo contínuo com o Fórum Europeu da Juventude. Destacou iniciativas

como o Prémio Carlos Magno e outras parcerias com organizações de jovens para alcançar aqueles que ainda

não se interessam pela Europa. Aludiu à importância da colaboração com os Parlamentos nacionais para lançar

iniciativas conjuntas, uma vez que a educação é uma competência nacional, enfatizando a relevância do contato

com políticos destas áreas nos Parlamentos nacionais. Referiu-se, ainda, ao aumento do orçamento para

programas como o Erasmus+ e os esforços para combater o abandono escolar, fornecendo oportunidades de

formação para os jovens. Por fim, destacou a importância da educação formal e informal para explicar a Europa

aos jovens, fornecendo informações sobre as instituições e as oportunidades na UE para uma compreensão

mais completa do seu significado.