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24 | II Série GOPOE - Número: 010 | 20 de Novembro de 2008

vezes, não eram sequer do Ministério da Cultura, eram de autarquias locais, mas que estavam à espera de ter verba, tiveram verba, foi alocada essa verba.
Relativamente ao museu mar da língua ou museu mar da língua portuguesa, o propósito existe logo que esteja terminado — coisa que se espera que aconteça até 31 de Dezembro, é isso o que está previsto — o restauro e, portanto, o restabelecimento das condições de utilização de tudo aquilo que é, do ponto de vista do solo, das infiltrações, das casas de banho interiores, etc., o edifício que era do antigo Museu de Arte Popular.
Começaremos a tratar da alteração para museu mar da língua ou museu mar da língua portuguesa, em parceria, nomeadamente com o Museu da Língua Portuguesa, em S. Paulo, com quem falei, com a Fundação Roberto Marinho, com quem falei, e que disponibilizaram (porque é quem gere o Museu da Língua Portuguesa, em S. Paulo) todos os conteúdos para fazer parceria, para que estabelecêssemos um diálogo, para fazermos aqui o museu que entendermos, muito diferente, muito melhor, o que seja. Mas eles disseram: «disponibilizamos integralmente tudo aquilo que é nosso e, desde que seja feito em parceria, não há limitação alguma — os modelos, os mecanismos, os projectos, os programas informáticos, o que quiserem, a gente disponibilizará». E, portanto, também aí pretendemos fazer mais, através desta parceria, e mobilizar mais recursos — neste caso, recursos de uma entidade brasileira, que, aliás, já estão feitos, esse investimento já está feito por eles, para que possamos também fazer melhor.
Em relação ao POC, gostaria de dizer e explicar isto: no POC que termina a 31 de Dezembro, está previsto um conjunto de despesas que são despesas de obras com a realização de um conjunto de obras. A gente espera que essas obras estejam todas terminadas, foi um grande esforço de aceleração de execução dessa despesa, até 31 de Dezembro.
Temos problemas com o Museu de Évora, porque havia problemas arqueológicos no Museu de Évora; houve problemas arqueológicos, houve coisas para fazer, e admitimos que o Museu de Évora não consiga estar concluído a 31 de Dezembro. Vamos ver se conseguimos executar tudo até 31 de Dezembro, mas não temos a certeza.
De resto, as únicas dúvidas que temos são o assegurar a execução, mas julgamos que está garantido isso até 31 de Dezembro, relativamente ao Museu do Côa e do Monte Latito, Guimarães — mas esperamos que tudo isso esteja.
Os outros estarão concluídos, todos eles, até 31 de Dezembro. O que é que está previsto para esses museus, a partir de 1 de Janeiro de 2009? Trata-se da parte museológica, que nunca esteve orçamentada para antes. Isto é, quais são os equipamentos? O que é que lá se põe? Como é que lá se faz? As obras estão terminadas a 31 de Dezembro de 2009, como estava previsto no POC e, portanto, quando o Sr. Deputado diz «apresentaram isto em 2007 e 2008». Claro, 2005, 2006, 2007 e 2008! Durante todo o POC, foram feitas as obras; algumas, como disse, tiveram deficiências de execução muito graves e estamos a recuperar isso e julgamos que até ao fim do ano está toda essa execução recuperada. E, depois, temos os aspectos museológicos e, portanto, volta a falar-se em museu a, museu b, museu c, mas não é a mesma obra, é outra coisa. É preciso separar uma coisa da outra e compreender isso.
Quanto às leis do património, sim, é urgente fazer a sua regulamentação; a regulamentação está feita, estamos em consultas finais para a apresentar.
Relativamente ao Vieira Portuense, aquilo que quero dizer é que ele já está no Museu Nacional de Arte Antiga e vai ser apresentado publicamente, proximamente.
Quanto ao exercício do direito de preferência ou à opção de compra, para ser mais rigoroso (não se trata de um direito de preferência mas, sim, de uma opção de compra), essa opção de compra, exactamente nas mesmas condições em que ele foi comprado, está oferecida ao Estado e já há uma entidade fundacional, que se dispõe a exercer essa opção de compra e a deixar ficar o quadro exposto no Museu Nacional de Arte Antiga. Portanto, não se trata de uma verba do Ministério da Cultura, trata-se, mais uma vez, de uma parceria e de um envolvimento de uma entidade de natureza fundacional, que vai exercer essa opção de compra e vai deixar permanentemente esse quadro nesse museu.
Gostaria que o Vieira Portuense itinerasse, rapidamente, para o Museu Nacional Soares dos Reis, para aí poder ser utilizado, porque o maior número de quadros do Vieira Portuense que temos em museus portugueses estão no Museu Nacional Soares dos Reis, e talvez fosse um bom momento para utilizar e para relançar o discurso e, digamos, a narrativa sobre isso.
Quanto às linhas de crédito, já falei, estão com duas entidades bancárias que são absolutamente credíveis.