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48 | II Série GOPOE - Número: 008 | 24 de Fevereiro de 2010

Ministro nos avançasse dados sobre a aplicação desta Lei, assim como sobre a aplicação do Programa Português para Todos (PPT), por exemplo.
Na esteira do que tem sido feito, consideramos de grande relevância o Plano para a Integração dos Imigrantes (PII) — o primeiro e, agora, este segundo, que será levado a cabo — , ao qual deve ser dado um real acréscimo financeiro, mais, a meu ver, para a implementação do que para a divulgação. E gostaríamos que o Sr. Ministro aprofundasse um comentário sobre este novo Plano, tendo em conta a execução do anterior.
Relativamente à 4.ª geração do Programa Escolhas, valorizamos as áreas estratégicas de intervenção em que se estrutura esta iniciativa e a possibilidade de aumentar o número de projectos dirigidos às associações genuinamente de imigrantes e direccionadas para áreas problemáticas como o bairro de Bela Vista. Também aqui gostaríamos de ouvir um comentário do Sr. Ministro, tendo em conta a execução do plano anterior.
Parece-nos que o acréscimo de 7,2% no orçamento global do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) representa uma forte aposta do Governo nas políticas de acolhimento, nas políticas de integração e no diálogo intercultural.
Gostaria que o Sr. Ministro aprofundasse comentários sobre o apoio previsto para as associações de imigrantes, que é da mesma ordem de grandeza do ano anterior, mas que foi objecto de um grande reforço desde 2004.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Miguel Araújo.

O Sr. Nuno Miguel Araújo (PS): — Sr. Presidentes, Sr. Ministro da Presidência, Sr. Secretário de Estado: Os jovens são, em regra, cidadãos mais inconformados e irreverentes, e, por isso, mais exigentes. São também eles, hoje, a franja mais vulnerável da população pelo simples facto de, na sua grande maioria, ainda serem dependentes de terceiros. A recente e ainda presente crise económico-financeira internacional veio vincar ainda mais estas dificuldades.
Exige-se, por isso, do Estado uma resposta adequada para fazer face às dificuldades dos jovens portugueses, que, devido à crise, são muitas vezes arrastados para situações de precariedade laboral e social.
Esta é uma realidade que deve ser combatida, à semelhança do que foi feito na anterior Legislatura.
Necessitamos de medidas concretas e direccionadas, não esquecendo que aquela que é considerada a geração mais bem preparada de sempre em Portugal é aquela que também transporta consigo as soluções para o desenvolvimento do nosso País.
Devemos, assim, apoiar o desenvolvimento pessoal, académico e profissional dos nossos jovens.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Nuno Miguel Araújo (PS): — Como é do conhecimento comum, as políticas de juventude desenvolvem-se de forma transversal às mais diversas áreas de governação, mas também por acção directa levada a cabo, neste caso em concreto, pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto.
Sr. Ministro, quanto às políticas transversais, o trabalho desenvolvido na anterior Legislatura fala por si, mas gostaria de destacar as políticas mais direccionadas à emancipação jovem, desde logo os mais de 80 000 estágios profissionais que permitiram a muitos jovens adquirir alguma experiência profissional e enfrentar o mercado de trabalho com mais argumentos, sendo que esta medida apresenta uma taxa de fixação dos jovens de cerca de 70% após o término do seu estágio.
São também de salientar as políticas no âmbito da habitação, como o Programa Porta 65 — Jovem (Arrendamento Jovem), e com recentes alterações demos um importante contributo para a autonomia e a emancipação dos jovens, permitindo que milhares encontrassem uma habitação própria.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Nuno Miguel Araújo (PS): — Mas, para a bancada do PS, é na área da educação, inquestionavelmente, que devemos salientar o contributo mais significativo das políticas socialistas para as