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29 | II Série GOPOE - Número: 002 | 6 de Novembro de 2010

Protestos do Ministro dos Assuntos Parlamentares.

Lá iremos, Sr. Ministro, à publicidade obrigatória. Não fica sem resposta.
A verdade é que até agora já foi perguntado por duas vezes ao Sr. Ministro se acha justo que, numa altura em que os portugueses estão a pagar mais contribuição para o audiovisual, existam consultores da Administração da RTP a receberem 8600 € e o Sr. Ministro não responde»

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado,»

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Já perguntei, duas vezes, Sr. Ministro, se acha normal»

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, isso ç um comentário ás respostas»

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — » que um quadro da RTP»

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, isso é um comentário às respostas, não é uma interpelação à mesa.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, o Sr. Ministro não respondeu a estas duas perguntas.
Os quadros da RTP recebem 15 000€/mês e o Sr. Ministro não responde.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, há uma 3.ª ronda, onde terá ocasião de colocar a pergunta.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, a questão não é haver ou não uma 3.ª ronda, a questão é que já foi perguntado por duas vezes e o Sr. Ministro não responde. Peço ao Sr. Presidente que interceda junto do Sr. Ministro para que o Sr. Ministro responda à Câmara.

O Sr. Presidente: — Está feita a interpelação, Sr. Deputado.
Srs. Deputados, vamos dar início à 3.ª ronda de perguntas.
Tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Rodrigues.

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, vou devolver a V. Ex.ª a expressão que o senhor dirigiu à Deputada Catarina Martins: não seja alimentado na base de preconceito um mal-entendido. Foi isto o que o Sr. Ministro fez nas respostas que esboçou a todas as questões que eu coloquei e que a generalidade dos Deputados colocou, ou seja, «tentar alimentar um malentendido», desde logo quanto ao projecto de revisão constitucional do PSD.
Congratulamo-nos com o interesse que o nosso projecto de revisão tem suscitado no Governo, no Partido Socialista e nesta Câmara em geral. Congratulamo-nos com isto! É de facto, para nós, uma satisfação termos trazido para a ordem do dia a discussão de assuntos tão importantes e caros aos portugueses como este.
Mas, Sr. Ministro, a Comissão Eventual para a Revisão Constitucional ainda mal começou os seus trabalhos e já o Sr. Ministro se apressa aqui a tirar as suas conclusões, as conclusões que mais interessam ao seu oportunismo político. E para quê, Sr. Ministro? Para desviar as atenções daquilo que aqui nos trouxe, que é o Orçamento do Estado para 2011?! Mas, Sr. Ministro, relativamente a esta controversa vã, utilizando as palavras que o Sr. Ministro já aqui usou, devo dizer que quem faz controversa vã é de facto o Sr. Ministro, porque esta discussão, a propósito da revisão constitucional, tem sido sempre uma discussão enviesada, porque o Governo deturpa as nossas propostas a seu bel-prazer. E, para que fique registado, vou esclarecer, mais uma vez, e espero que o Sr. Ministro e o Grupo Parlamentar do PS registem: o PSD não»

Pausa.

Vou esperar que o Sr. Ministro preste atenção, porque esta declaração é extremamente importante.